LIÇÕES DE VIDA

Colaboração do Padre Clóvis de Jesus Bovo CSsR. Lições de Vida são pequenas histórias de grande conteúdo e mensagem. Histórias e parábolas colhidas aqui e ali para nossa meditação.

Cique aqui e conheça um pouco da vida desse servo de Deus!
E-mail para contato: clovis@redentorista.com.br

Índice desta página:

67. AS QUATRO VELAS
68. O TESTE DECISIVO
69. O REI SEDENTÁRIO
70. A FONTE QUE BROTOU EM LONDRES
71. SÃO JOÃO E O CARNEIRINHO
72. O PAI NOSSO DE SÃO FRANCISCO

Quatro velas queimavam lentamente e conversavam. O ambiente estava tão silencioso que se podia ouvir a conversa delas. A primeira disse:
- Eu sou a Paz. As pessoas, porém, não conseguem manter-me acesa.

Diminuindo sua chama devagarinho, apagou-se totalmente.

A segunda disse:
- Eu me chamo Fé. Infelizmente estou sobrando. Quase ninguém quer saber de Deus. Por isso não faz sentido continuar queimando.

Um vento bateu levemente sobre ela e se apagou. A terceira vela se manifestou, muito tristonha:
- Eu sou o Amor. Não tenho mais força para continuar queimando. As pessoas só querem cuidar de si, esquecendo os outros ao seu redor.

Também se apagou. De repente entrou uma criança e viu as três velas apagadas. Apenas uma estava acesa ainda. A criança perguntou:

- Que é isso? Por que estão apagadas? A vela que continuava acesa, respondeu:
- Podemos reacendê-las. Eu sou a Esperança.Você me ajuda?

A criança pegou a Esperança e com ela acendeu novamente as que estavam apagadas.

Palavra de vida: “Esperei em ti, Senhor , não serei confundido eternamente”. A esperança é sempre a última que morre.

68. O TESTE DECISIVO

Nesta crise de emprego, é bom ler esta história verdadeira.

Um rapaz de boa aparência foi pedir emprego numa firma. Vieram então aquelas perguntas de rotina:
- Que estudos você tem? - O que sabe fazer? - Qual é sua idade? É casado? Tem filhos? - Trouxe o currículo?

A todas as perguntas o rapaz respondia satisfatoriamente. O dono da firma gostou do jeito do rapaz, mas a resposta foi negativa:
- Infelizmente não há vagas.

O rapaz saiu pesaroso, de cabeça baixa, mas decidido a bater em outras portas.

Da janela do escritório, o gerente o acompanhou com os olhos. Súbito viu o moço abaixar-se e pegar alguma coisa no chão. Era um pequeno parafuso, ainda novo que alguém havia jogado à toa. Apanhou-o, limpou bem e o guardou no bolso.

O gerente, que acompanhara cada gesto do rapaz, pensou: “Esse rapaz sabe quanto custam as coisas. Sabe poupar. Será um bom empregado”.

Mandou chamá-lo e disse sorridente:
- Para uma pessoa como você sempre há lugar em minha firma. Está aceito. O seu espírito de economia foi o teste decisivo.

Palavra de vida: Recolhei os pedaços que sobraram para que nada se perca.(Jo 6,12).

69. O REI SEDENTÁRIO

Havia na antiguidade um rei muito bom, mas doente e desanimado. Não saía da cama ou da poltrona. Não era capaz de fazer uma caminhada, já porque a barriga crescera demais. Os remédios que tomava, pouco ou nada adiantavam . O pobre do rei, apesar de cercado de todo o conforto, ia de mal a pior.

Certo dia passou por lá um curandeiro afamado. Embora constrangido, resolveu chamá-lo para que o curasse de suas mil-e-uma doenças. Após um exame meticuloso, passou-lhe a seguinte receita:
- Tome este saquinho. É mágico. Todos os dias pela manhã vá para o pátio do castelo e fique jogando para o ar este saquinho como se fosse uma peteca. Isso durante uma boa meia hora. Não deve abri-lo, pois contém areia mágica. Faça o possível para não deixá-lo cair no chão. Depois tome um bom banho e descanse. Garanto que, no prazo de um mês Vossa Majestade estará curado.

O rei seguiu à risca as instruções do sábio. Sarou de todas as doenças, e até perdeu a barriga. Como recompensa, deu àquele sábio curandeiro uma bolsa cheia de moedas de ouro.

Palavra de vida: “Vinte minutos diários de ginástica atrasam a velhice por vinte anos”.

70. A FONTE QUE BROTOU EM LOURDES

O pequeno Leon Bonhort estava doente, às portas da morte. Já haviam feito os preparativos para seu sepultamento. Animada pela cura de Luís Bourriette, a mãe o levou para a gruta de Massabiele em vez de levá-lo para o afamado Dr. Dozous, do qual era cliente.

Rezando e pedindo, chegou à gruta, colocou-se de joelhos à beira do tanque que fizeram para reter a água brotada miraculosamente, apresentou seu filho a Deus e à proteção de Maria e o mergulhou na água gelada. Era inverno. O menino não deu sinal de vida e o povo que ali se achava, protestou.

A mãe observou-o atentamente enquanto mantinha-o na água fria. Depois o envolveu num cobertor e, rezando sempre, voltou para o seu lar. Deitou-o em sua caminha. Pela primeira vez o pequeno dormiu tranqüilamente por seis horas consecutivas.

Ao acordar, Leon pulou do berço e deu os primeiros passos no quarto. Nisso entra a mãe, e o filho corre para ela. Abraçaram-se. Estava curado completamente.

Leon cresceu com saúde. Como gratidão, tomava parte nas procissões e ajudava em tudo, inclusive como cicerone dos romeiros.

Palavra de vida: “Quando assim falava, uma mulher levantou a voz do meio da multidão e lhe disse: "Feliz o ventre que te trouxe, e os seios que te amamentaram!" (Lc 11,27)

71. SÃO JOÃO E O CARNEIRINHO

Certa vez surpreenderam São João Evangelista brincando com um carneirinho e mostraram estranheza:
- Estão vendo? Tanto trabalho na igreja e o bom Pe. João perdendo tempo com esses bichos!

Pe. João, que tinha bom ouvido apesar da idade, explicou:
- Não estou perdendo tempo, não. Muito pelo contrário. Estou refazendo as forças para retomar o trabalho com mais ardor. Experimentem manter o arco sempre retesado. O que acontece?

- Afrouxa e perde a elasticidade.

- A mesma coisa acontece com quem não tira alguns momentos para o descanso necessário. Afrouxa e adoece.

Palavra de vida: Disse Jesus aos discípulos: “Vinde para um lugar retirado e descansai um pouco” (Mc 6,31).

72. O PAI NOSSO DE SÃO FRANCISCO

Os frades caminhavam rumo ao seu convento, junto com Frei Francisco. No caminho alguém convidou para rezar o pai nossos da seguinte maneira:
- Depois de cada pai-nosso, cada um jogue uma pedrinha no capuz.

Todos aceitaram a idéia. Alguns encheram logo o capuz, a ponto de vergar o corpo para trás. Outros menos.

Alguém olhou curiosamente para o capuz de Francisco. Estava quase vazio. Tinha apenas uma pedra.
- Que é isso, Pai Francisco? Não está rezando?

- Estou sim. Mas fiquei parado na primeira palavra: Pai Nosso.

Palavra de vida: Quanto mais nos aprofundamos na oração, tanto menos precisamos de palavras.

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Oh! meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!

Graças e louvores se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!