GOTAS DE REFLEXÃO - EVANGELHO DOMINICAL
Colaboração do Diácono José
da Cruz
Índice desta página:
. Evangelho de 01/10/2006 - 26º Domingo
do Tempo Comum
. Evangelho de 24/09/2006 - 25º Domingo
do Tempo Comum
. Evangelho de 17/09/2006 - 24º Domingo
do Tempo Comum
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01/10/06 –
26º Domingo do Tempo Comum
(coloque o cursor sobre o texto
em azul para ler o trecho da Bíblia)
Comentário: “Deus
é essencialmente livre ao conceder seus dons. Age diferentemente
dos esquemas mentais usuais e das estruturas consagradas, concedendo
a ‘profecia’ também aos que estão fora
da tenda (I leitura). É esta também a atitude de Jesus
(evangelho). Convida ao respeito e à confiante expectativa,
e a perceber nos que ‘não são dos nossos’
não um inimigo em potencial ou um concorrente, mas uma sintonia
interior, que pode terminar sendo a de um ‘companheiro de
fé’. As instituições podem provir da
iniciativa de Deus; mas o que importa é o uso que delas fazem
as pessoas. Os profetas não cessam de lembrá-lo: Javé
é soberanamente livre! Jesus assume as estruturas e instituições
do seu povo com toda a liberdade, sem nunca se deixar escravizar
por elas. O Espírito sopra onde quer e não está
preso a nenhuma estrutura humana. As instituições
são feitas para as pessoas e não as pessoas para as
instituições”.
Salmo - 122/123:
- "Os nossos olhos estão fitos no Senhor:
tende piedade, ó Senhor, tende piedade!"
II leitura (Tg 5,1-6):
- "Latifundiários gananciosos e assassinos"
“QUE TODOS SEJAM UM...”
Sempre tive um espírito ecumênico, desde a minha
infância nos anos 60, quando os ânimos eram muito
acirrados entre nós católicos e os cristãos
de outras Igrejas. Meu saudoso Pai, de quem herdei o legado da
fé e das virtudes do evangelho, era de linha tradicional
e na casa de esquina em que morávamos na Vila Albertina,
quando os irmãos evangélicos nas tardes de domingo
vinham fazer suas reuniões com pregações
e hinos, ele nos levava para os fundos do quintal para que não
corrêssemos o risco de nos desviar da fé católica.
Certa ocasião, fui em um culto festivo da Igreja Presbiteriana
e descobri que lá também falavam de Jesus e do seu
santo evangelho, e a partir daí, na minha cabeça
comecei a questionar: por que nós os chamávamos
de “irmãos separados”?
De 1995 a 2003, coordenei a Dimensão Ecumênica Diocesana
a pedido do Bispo D. José e incentivado pelo Padre João
Alfredo. Participei do grupo do falecido D. Amauri – que
coordenou esta dimensão no Regional Sul 1 da CNBB. Com
ele muito aprendi e em nossos encontros anuais em Itaici, que
reunia trezentas pessoas de treze Denominações religiosas
diferentes, vivíamos um verdadeiro céu de comunhão
e alegria, amadurecendo assim o meu ideal ecumênico.
Os cristãos mais tradicionalistas, tanto católicos
como evangélicos, muitas vezes não vêem com
bons olhos o ecumenismo. Os mais fanáticos e radicais inventam
mil e um argumentos para não se “misturarem”
com quem não aceita e não professa as verdades da
sua igreja, preferindo ver na pessoa do outro um inimigo da fé.
Quanta falta de caridade e quanta ignorância!
Fechados em suas velharias religiosas não conseguem perceber
que a graça e a Salvação que Jesus nos trouxe
está acima de qualquer doutrina ou instituição
humana. Anunciam um Jesus, que com sua morte e ressurreição
fez do Judeu e do pagão um só homem, entretanto
vivem divididos por causa da intolerância e da crença
em um céu particular e exclusivo, que receberão
das mãos do próprio Deus como “prêmio”
pela sua virtude e fidelidade. Esbarrei e convivi com pessoas
assim na minha igreja e nas demais que andei visitando, aliás,
há duas coisas que fazem esses cristãos torcerem
o nariz: falar sobre ecumenismo e política!
Esse fanatismo religioso já vem do grupo dos discípulos,
que no evangelho desse domingo demonstram indignação
ao verem um homem que pregava e realizava curas em nome de Jesus
e o proíbem severamente de continuar com suas pregações
e depois, orgulhosos pelo “feito”, vão informar
a Jesus que lhes censura “Quem não está contra
nós está a nosso favor!”.
Do mesmo modo, na primeira leitura, Josué demonstra-se
indignado ao tomar conhecimento de que dois homens, Eldad e Medad,
cujos nomes constavam na lista, mas que não foram para
a reunião da tenda, estavam no acampamento profetizando
porque tinham recebido o espírito que Deus havia derramado
sobre os anciãos. Fez a denúncia a Moisés,
que em resposta manifesta o seu desejo de que todo o povo de Israel
profetizasse, movidos pelo Espírito de Deus, que nunca
foi e jamais será monopólio de ninguém.
Qualquer gesto de aceitação da Boa Nova, ainda
que seja apenas um copo de água fria, não ficará
sem recompensa – afirma Jesus, mas dos seus seguidores ele
exige uma atitude radical a favor do bem, da vida e da comunhão
entre as pessoas. As sementes do Reino de Deus foram espalhadas
por Cristo em todas as nações da terra e, portanto,
em todas as culturas e línguas temos a prática do
bem.
Vivemos em um mundo onde as pessoas se fecham e constroem barreiras
ou abismos em seu redor, para que ninguém se aproxime.
É nesse sentido que podemos escandalizar e levar ao pecado
um desses pequenos, se ao em vez de pontes cavamos abismos e levantamos
muros da indiferença, da rejeição e do desprezo,
até mesmo em nossas comunidades.
Mãos, pés e olhos são essenciais na comunicação
com os irmãos, os pés podem aproximar-se ou tomar
distância, as mãos podem se estender em um gesto
de abertura e acolhimento ou fazer um gesto agressivo, os olhos
podem olhar para o outro com um espírito de comunhão
ou então de desprezo e frieza.
No pecado da divisão entre os cristãos, todos temos
parcela de culpa. A tentação de se olhar para a
história e buscar um culpado é sempre muito forte,
mas o passado não nos importa, e sim o que podemos fazer
hoje para eliminar muros e levantar pequenas pontes que unem,
pois de cavadores de abismos e construtores de muros, o mundo
já anda infectado.
Buscamos o mesmo Deus, que se manifestou em Jesus e queremos
o mesmo céu, que começa a ser construído
aqui, não com divisões, mas na comunhão!
Diácono José da Cruz
jotacruz3051@gmail.com
24/09/06 –
25º Domingo do Tempo Comum
(coloque o cursor sobre o texto
em azul para ler o trecho da Bíblia)
Comentário: O
messianismo de Jesus se traduz em serviço até a doação
da própria vida. Celebrar a Eucaristia é fazer memória
da ação do Cristo, procurando vivenciá-la em
nossa prática cristã. Por isso, ser cristão,
discípulo de Jesus, é tomar posição
dentro dos conflitos sociais, promovendo o direito e a justiça;
é colocar-se a serviço de todos, particularmente dos
marginalizados, sem ambicionar títulos, postos ou honrarias;
é colocar como centro de atenção e dedicação
os carentes, cientes de neles estar acolhendo o Messias servidor.
Quem age dessa forma é sábio segundo a sabedoria que
vem do alto, pois a raiz de todos os males é a ganância.
Salmo - 122/123:
- "Os nossos olhos estão fitos no Senhor:
tende piedade, ó Senhor, tende piedade!"
II leitura (Tg 3,16-4,3):
- "A verdadeira sabedoria se expressa pela
conduta."
“SERVIR E ACOLHER”
No mundo de hoje são servidas e acolhidas apenas as pessoas
muito importantes, que detêm algum poder no âmbito
social, econômico – político, e até
religioso. Jesus inverte este quadro quando coloca
no meio dos seus discípulos uma criança que é
por ele acolhida e abraçada, para exemplificar o ensinamento
de que “quem quiser ser o primeiro, que seja o último
e o servo de todos”.
Essa lição, precedida de um exemplo, foi necessária
porque os discípulos não compreendem o ensinamento
da lógica do Reino, que se fundamenta em uma relação
diferente das demais e pelo caminho se questionam quem será
entre eles o maior, pensando em uma relação a partir
do poder e domínio sobre o grupo.
Podemos nos relacionar com as pessoas segundo a lei, as normas
ou o formalismo, tratando-as como cada uma merece ser tratada,
mas não é este o modo do justo se relacionar, porque
ele pauta suas relações a partir da justiça
de Deus, que nunca nos tratou segundo nossas faltas, pois a sua
misericórdia e o seu amor são sempre sem medida.
Essa relação justa que sempre compreende e aceita
o outro em suas necessidades, desmascara o amor da mediocridade,
que não é gratuito e nem incondicional, põe
em evidência a frieza das relações formais,
marcadas pela aparência e farisaísmo. É um
modo de viver que acaba pondo a descoberto toda a maldade que
o ímpio traz escondido dentro de si “Eis que este
menino foi posto para se revelar os pensamentos íntimos
de muitos corações” – dirá o
velho Simeão aos pais de Jesus, na apresentação
no templo.
Por isso vemos, na primeira leitura, que a presença do
justo incomoda porque o seu modo de viver e de se relacionar com
as pessoas não segue os padrões normais estabelecidos
pelo interesse e conveniência, mas sim segundo a Justiça
de Deus. O justo não precisa de nenhuma garantia prévia
para agir assim, ele confia totalmente em Deus, que o libertará
das mãos dos seus inimigos. Enquanto os homens constroem
seus projetos a partir da firmeza das relações com
os outros, o justo só precisa e tem necessidade de uma
coisa: Deus!
O tema do sofrimento, no segundo anúncio da paixão
nos introduz no evangelho desse domingo onde os discípulos
não compreendem e têm medo de perguntar.
Jesus, o Mestre de Israel, só fez o bem a todos que o
buscaram. Os discípulos esperam talvez por um reconhecimento
público o que poderia então dar início a
uma “virada” na história. Mas as palavras de
Jesus causam um certo desconforto e mal estar entre eles.
A Fé coerente com o evangelho, diante da qual precisamos
mudar nossa mentalidade e nosso agir, não é de fácil
compreensão. Temos medo de pensar no sofrimento e no transtorno
que isso nos irá trazer. Podemos ser alvo de perseguições
e incompreensões. A conversão não é
um bom negócio para quem colocou sua expectativa de felicidade
nos valores do mundo, na fama, no prestígio e no poder.
No tempo de Jesus crianças e mulheres nem eram contados
no censo, e ao abraçar uma criança, Jesus está
mostrando que os pequenos e sem valor, sem vez e nem voz, são
os mais importantes diante de Deus, invertendo a ordem estabelecida,
pois estes que nunca são lembrados, que nunca são
servidos e acolhidos, são sempre os primeiros no Reino
de Deus e quem quiser ser discípulo fiel do Senhor deverá
adotar a linha do serviço aos pequenos, para que o seu
seguimento seja autêntico.
Para isso temos de contar com a sabedoria que vem de cima que
é pura, pacífica, condescendente, cheia de misericórdia
e de bons frutos, sem parcialidade ou fingimento, como nos ensina
Tiago na segunda leitura. Que a nossa Igreja – Assembléia
dos que crêem – seja para toda essa massa de excluídos
de nossa sociedade, uma porta aberta para acolher e os servir.
Assim seja!
Diácono José da Cruz
jotacruz3051@gmail.com
17/09/06 –
24º Domingo do Tempo Comum
(coloque o cursor sobre o texto
em azul para ler o trecho da Bíblia)
Comentário: Celebrar
a Eucaristia é fazer memória da paixão, morte
e ressurreição de Jesus. Ele é o Messias, mestre,
profeta e revelador do projeto de Deus. Seu messianismo é
marcado pelo sofrimento, morte e ressurreição, com
os quais destrói a sociedade injusta que devora vidas humanas.
Jesus é o Messias que chama as pessoas ao compromisso com
seu projeto. Ser discípulo dele é fazer as mesmas
coisas que ele fez para libertar o mundo da ganância que mata.
Por isso, celebrar não é só fazer memória
das ações libertadoras do Messias, mas atualizá-las
na prática concreta, pois a fé sem as obras é
morta. À medida que celebramos, vamos crescendo na consciência
de que o projeto de Deus nos chama ao compromisso. Celebrar a fé
é encher-se de força para enfrentar tudo o que impeça
a vida e a liberdade do ser humano.
Salmo - 122/123:
- "Os nossos olhos estão fitos no Senhor:
tende piedade, ó Senhor, tende piedade!"
II leitura (Tg 2,14-18):
- "Atos que comprovam a fé."
“QUEM É JESUS PARA O MUNDO
DE HOJE?”
O mundo precisa de mudanças urgentes, do jeito que está
não pode ficar. É necessário estabelecer
uma nova ordem econômica, principalmente nos chamados paises
emergentes do mercosul, entre eles o nosso Brasil.
É necessário aparecer algum líder que consiga
dar uma “virada” na história, talvez deflagrar
uma revolução para destituir os governantes, desde
o Presidente até os governadores e Prefeitos, esvaziar
o Congresso Nacional e as assembléias estaduais, exonerando
todos os legisladores a nível federal, estadual e municipal,
colocar só homens justos em todos os cargos públicos,
punir severamente todos os corruptos e ladrões que infestam
a nação em todas as classes e categorias sociais,
fazendo uma devassa nas contas públicas, repartir de maneira
justa a riqueza da nação, acabando com a desigualdade
social, acabar com a violência colocando o exército
pra cima dos criminosos, traficantes e marginais.
Mas no âmbito religioso, algumas mudanças também
iriam bem, pois é preciso que alguém dê um
basta a religião da picaretagem, é preciso acabar
com as igrejas dos espertalhões que explora o povo sofrido.
Enfim, é preciso acabar com a maldade presente no mundo,
eliminando da face da terra todos os maus. Este Líder tem
que ser meio deus e meio super herói, Guerreiro Valente,
implacável com os maus tem que ter poderes suficientes
sobrenaturais, para fazer todas essas mudanças.
Podemos sonhar e esperar por alguém assim? No tempo de
Jesus, esse vingador dos pobres, explorados e sofridos, tão
esperado, era o Messias, descendente do grande Rei Davi.
Mas que decepção! Na opinião do povo, Jesus
não passava de um profeta reencarnado, como vemos nesse
evangelho do XXIV Domingo do Tempo comum, estava muito longe de
ser o Messias. Já os discípulos, que o conheciam
melhor, acertaram na “mosca” com aquela bonita resposta
de Pedro, que falou pelo grupo “Tu és o Cristo”.
A palavra Cristo significa ungido, aquele que tem uma missão,
é portanto o Messias, porque veio de Deus, o grupo tinha
esse consenso. Mas estranhamente Jesus lhes proibira severamente
de falarem isso a alguém. O mestre não queria publicidade,
ou estaria com medo?
Nem uma coisa, nem outra. Jesus percebera, que a concepção
messiânica que os discípulos tinham dele era falsa,
exatamente por isso, lembra-lhes o modo como irá cumprir
sua missão “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser
rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores
da lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”.
Pronto! A idéia de um messias poderoso, implacável
e triunfalista estava desfeita.
O Messias que os discípulos sonhavam, e o Messias que
nós provavelmente sonhamos, para consertar o mundo, não
existe. Pois, com essa característica de sofrimento, rejeição
e entrega ao sistema, que irá matá-lo, a missão
cheira a fracasso.
O Povo quer heróis vencedores, que esmaguem seus adversários
e mudem a ordem social, política e econômica. Então
Jesus não serve, pois não têm esse perfil.
O Reino de Deus não se constrói com euforia, entusiasmo
e sonhos mirabolantes, vem daí a proibição
de que os discípulos falassem a alguém sobre esse
modelo de Messias, que eles pensavam que Jesus era. Quem é
que não se lembra das primeiras horas de euforia da posse
do novo governo, do grande líder com características
messiânicas, segundo alguns comentaristas políticos?
Agora, tudo irá mudar! – foi o que todo mundo pensou.
Da noite para o dia o País passará por uma profunda
transformação, seremos outra Nação,
com outra economia, outra política, outra sociedade! Pobre
povo que sonha... Em relação a Jesus, as coisas
não são diferentes.
Queremos um Cristo que venha do céu, que faça mil
e um milagres necessários para por o mundo em ordem, que
esmague os maus e premie os bons, somos seguidores de Jesus com
esse sonho, de que um dia ele se manifeste em glória e
poder. Não nos agrada muito a idéia de renunciar
a nós mesmos, tomar a cruz do dia a dia para seguir Jesus.
Para um mundo tão competitivo que nos estimula a sermos
sempre ganhadores, a idéia de um reino, aonde tem de se
perder para ganhar, e morrer para sair-se vitorioso, encontra
ainda hoje poucos adeptos.
A humanidade prefere acreditar no Poder, na ciência, na
tecnologia, nos ídolos e super heróis, da política
e da economia, nos Videntes e Milagreiros de cada esquina.
Se o mundo ainda tem essa visão distorcida é porque
trancamos Jesus a sete chaves e o escondemos em nossas igrejas
e templos suntuosos. É porque, na maioria das vezes buscamos
um modelo de igreja que esteja de acordo com nossas conveniências,
vivendo uma religião medíocre, que descarta a ação
transformadora. É porque enfim, não vivemos uma
Fé encarnada e não nos demos conta ainda, daquilo
que fala Tiago na segunda leitura dessa liturgia “A Fé
sem obras é morta”.
Diácono José da Cruz
jotacruz3051@gmail.com
PÁGINA DESTINADA
A PUBLICAÇÃO DE SERMÕES PROFERIDOS EM MISSAS
QUE DEUS ABENÇOE
A TODOS NÓS!
Oh! meu Jesus, perdoai-nos,
livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!
Graças e louvores
se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!
Mensagem:
"O Senhor é meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de hoje!
Este é o dia que nos fez o Senhor Deus!
Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".
( Salmos )
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