GOTAS DE REFLEXÃO - EVANGELHO DOMINICAL
Colaboração do Diácono
José da Cruz
Índice desta página:
. Evangelho de 21/01/2007 - 3º Domingo
do Tempo Comum
. Evangelho de 14/01/2007 - 2º Domingo
do Tempo Comum
. Evangelho de 07/01/2007 - FESTA DA
EPIFANIA
. Evangelho de 31/12/2006 - FESTA DA
SAGRADA FAMÍLIA
ATENÇÃO:
Se na sua paróquia
não há distribuição de folhetos para
que os fiéis acompanham as leituras e orações
da missa, fale com o pároco e peça-lhe permissão
para utilizar o folheto que está disponível para download
no site da Diocese de São José dos Campos - SP, na
página http://www.diocese-sjc.org.br/novalianca.asp
Acostume-se
a ler a Bíblia! Pegue-a agora para ver os trechos citados.
Se você não sabe interpretar os livros, capítulos
e versículos, acesse a página
"A BÍBLIA COMENTADA" no menu ao lado.
Aqui nesta página,
você pode ver as Leituras do Domingo e o Salmo,
colocando o cursor sobre os textos em azul.
BOA LEITURA! FIQUE COM DEUS!
21.01.2007
- 3º DOMINGO DO TEMPO COMUM
O ESPÍRITO DO SENHOR ESTÁ SOBRE MIM
(coloque o cursor sobre os textos em azul
abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Caríssimos irmãos e irmãs!
A liturgia mostra-nos a visita de Jesus à sinagoga de Nazaré,
o que nos serve de para-digma de ação para a nossa
missão, que é a continuidade da missão de Jesus.
“Jesus voltou para a Galiléia, com a força do
Espírito”. Exultantes de alegria, iniciemos nossa celebração,
cantando a Glória do Senhor!
SALMO RESPONSORIAL (Sl 18B(19)):
- "Vossas palavras, Senhor, são espírito
e vida!"
SEGUNDA LEITURA (1Cor 12,12-30):
- "São Paulo revela que assim como no
corpo humano os diversos membros formam uma unidade, um só
corpo, assim também nós formamos o Corpo de Cristo."
“A PALAVRA ENCARNADA”
Ao visitar Nazaré, cidade onde havia se criado, Jesus foi
participar de uma celebração na sua comunidade,
onde sempre fazia uma leitura e depois ajudava o povo a refletir,
como fazem hoje nossos ministros leigos, que celebram a Palavra.
Podemos até imaginar a alegria do chefe da sinagoga quando
viu Jesus chegar, ele era muito querido na comunidade, não
só por ser uma pessoa simples, mas porque falava muito
bem e demonstrava uma sabedoria superior aos sacerdotes, escribas
e fariseus, sua catequese era bem prática e logo cativava.
Por isso, ao vê-lo entrar na comunidade, o chefe da sinagoga
foi logo pedindo para que ele fizesse uma leitura, porque parece
que, como acontece me nossas comunidades, naquele dia o leitor
escalado não apareceu.
Jesus escolheu o livro do profeta Isaias que era o seu preferido,
porque já o havia lido várias vezes e tinha a nítida
impressão de que o texto falava dele.
Conforme Lucas que escreveu este evangelho de maneira ordenada
e após muito estudo, por este tempo Jesus estava iniciando
o seu ministério, já havia sido batizado e enfrentara
com muita coragem o diabo, que no deserto tentou desviá-lo
da sua missão.
A verdade é que Jesus tinha uma grande vontade de sair
pelo mundo, ajudando as pessoas e falando de uma coisa que sentia
em seu coração, foi com certeza por isso que naquele
dia voltou à comunidade, e quando já no ambão,
começou a ler o profeta Isaias, na passagem onde diz “O
Espírito do senhor está sobre mim, porque ele me
consagrou com a unção para levar a Boa notícia
aos pobres, anunciar a libertação aos cativos e
aos cegos e anunciar um ano de graças do Senhor”,
seu coração começou a bater mais forte, percebeu
que Deus não apenas falava para ele, mas falava dele, da
sua vida, da sua história e da sua missão. Ele já
havia sentido muito forte a presença desse Espírito
de Deus no dia do seu batismo, e no confronto com o diabo no deserto,
sentiu toda a força que o espírito lhe dava.
Nessa celebração as coisas ficaram muitas claras
para ele: a libertação com que tanto sonhava junto
com seu povo, ia muito além de uma libertação
política, a palavra tinha a força de libertar o
homem também e principalmente do mal que havia no coração,
e que impedia de amar a Deus e aos irmãos. A opressão
e a escravidão do seu povo era conseqüência
de todo esse mal que havia dentro de cada homem, não só
dos opressores. Precisava dizer isso aos pobres, aos cegos e oprimidos,
que um tempo novo estava começando, com essa verdade que
o Pai revelara através do profeta.
Todos olhavam fixamente para ele à espera da homilia,
o mesmo espírito que o havia ungido acabara de transformá-lo
na palavra Viva de Deus e por isso, sentando-se como faziam os
grandes Mestres, disse: “Hoje se cumpriu essa passagem que
acabastes de ouvir”
Também nós cristãos freqüentamos a
celebração da palavra em nossas comunidades onde
as leituras, mais do que falar para nós falam de nós,
pois a história de Jesus é a nossa história,
também nós recebemos a graça de Deus em nosso
batismo, também nós recebemos a unção
do Espírito Santo, não para termos ataques de histeria
e entrarmos em transe, mas para termos a mesma coragem de Jesus
para cumprir a nossa missão, anunciar a boa notícia
aos pobres, oferecer a palavra libertadora a quem está
cego e cativo, e falar de um tempo novo onde Deus manifesta todo
o seu amor ao homem que o busca.
Para que haja essa interação entre nós e
a palavra, é necessário que nossas celebrações
sejam bem participadas e preparadas, de maneira bem organizada
pensando em todos os detalhes e aí podemos apreender com
o escriba Esdras que na primeira leitura nos oferece um ótimo
roteiro para celebração da palavra de Deus, onde
a assembléia, tocada pela palavra, corresponde com gestos
que manifestam o que está no coração, diferente
da liturgia do “oba-oba”, muito usada para se atrair
multidões, e que ás vezes, com tantos gestos e movimentos,
acaba ficando vazia justamente por não ser uma manifestação
espontânea do que se tem no coração tocado
pela palavra de Deus.
Diácono José
da Cruz
jotacruz3051@gmail.com
14.01.2007
- 2º DOMINGO DO TEMPO COMUM
BODAS DE CANÁ
(coloque o cursor sobre os textos em azul
abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Caríssimos irmãos e irmãs!
Hoje, a liturgia nos mostra que foi em Caná que Jesus começou
os seus sinais, e os seus discípulos acreditaram nele. E
a fé deles não é intelectual ou teórica,
mas o seguimento concreto do Mestre, na formação de
novos relacionamentos de amor. Jesus revela-se através de
sinais para que nós, os leitores, possamos “acreditar
que Ele é o Messias, o Filho de Deus, e para que, acreditando,
tenhamos a vida em seu nome”. Exultantes de alegria, iniciemos
nossa celebração, cantando a Glória do Senhor!
SALMO RESPONSORIAL (Sl 95(96)):
- "Cantai ao Senhor Deus um canto novo, manifestai
os seus prodígios entre os povos!"
SEGUNDA LEITURA (1Cor 12,4-11):
- "São Paulo nos diz que na Igreja há diversidades
de dons, e o Espírito Santo distribui cada um, conforme quer."
“UM VINHO NOVO”
Os convidados das bodas de canaã ficaram admirados com
a qualidade e o sabor inigualável daquele vinho que serviram
na última hora, quando muitos já estavam até
embriagados. Os discípulos e os que serviam estavam de
boca aberta, pois só eles sabiam que todo aquele vinho
delicioso fora tirado de seis talhas de barro, cheias de água.
Um prodígio promissor para Jesus iniciar seu ministério!
Em Israel muita gente andava descontente com a religião
porque transformaram o Deus da Aliança, tão rico
em bondade e misericórdia, em um legislador implacável,
alguém frio que passava os dias observando atentamente
quem ousava desrespeitar a lei de Moisés. As pessoas iam
ao templo ou nas sinagogas com o coração pesado,
por medo do que pudesse acontecer, se deixassem de observar alguma
das mais de seiscentas leis e prescrições da religião.
Existiam para os faltosos a possibilidade de se livrarem da culpa,
cumprindo os rituais de purificação feitos com água,
mas que também era complicado pois naquele tempo não
se tinha a facilidade da água encanada como hoje.
Às vezes a prática da religião se torna
um peso quase insuportável, as vezes ao receber um sacramento,
ou ao término de alguma celebração, há
quem dê um suspiro de alívio “Arre ! já
cumpri minha obrigação e estou livre!” para
curtir o domingão. Certa ocasião depois da celebração
de crisma, um adolescente em frente a igreja dava pulos e esmurrava
o ar festejando quando alguém perguntou; “ feliz
com a crisma recebida?” . ---Muito feliz --- desabafou o
jovem – pois agora não preciso mais vir à
igreja e estou livre!
Para ir a uma festa, um dia antes já estamos na expectativa,
já para ir à igreja, chegamos na última hora
e ás vezes, se a celebração se alongar um
pouco, saímos antes da bênção final
pois só temos paciência para agüentar a missa
por uma hora. Precisamos rever o que está errado, nossas
liturgias não podem resumir-se ao “oba-oba”
mas temos que lhe dar vivacidade para que as pessoas saiam convencidas
da graça de Deus e cheias de coragem para dar testemunho.
Não vale a pena praticar esse tipo de religião
meramente cultual ! Nas bodas de canã Jesus, ao transformar
a água da purificação em vinho da melhor
qualidade, acabou com essa “chatice religiosa” mas
muitos ainda hoje insistem em beber desse vinho azedo de uma religião
angustiante, que bota freios no ser humano e coloca em seus olhos
uma “viseira” para somente enxergar na direção
que aponta os dirigentes “iluminados” sendo terminantemente
proibido olhar em outra direção.
A verdadeira religião supõe liberdade e uma alegria
incontida pelo fato de se tomar conhecimento de que Deus, apaixonado
pelo homem, manifestou o seu amor no seu filho Jesus, que ao chegar
a sua hora, a hora de mostrar a que veio, em um gesto de loucura
aos olhos de muitos, derramou até a última gota
do seu sangue na cruz do calvário, para que nós
pudéssemos ser felizes e ter uma vida nova como homens
livres.
É este o pensamento que deve nortear a nossa relação
com Deus no âmbito da Igreja, uma alegria de saber que ele
nos ama tanto, que ele só quer o nosso bem em seu sentido
mais pleno, um amor que nos ama sem exigir nada, sem cara feia,
sem mau humor, sem palavras amargas e sem nenhuma censura –
Deus é amor infinito, bondade eterna e misericórdia
para sempre! É essa portanto, a novidade que Jesus traz
ao mundo nas bodas de canã, ele é na verdade o noivo
apaixonado pela noiva que é a Igreja, assembléia
de todos os que crêem. Uma noiva não muito bela e
nem sempre fiel, que às vezes se deixa seduzir por outros
“amantes”.
Entendida e aceita essa verdade, a Palavra de Deus celebrada
e proclamada em nossas comunidades, é uma carta de amor
que ouvimos com o coração aos pinotes, e a eucaristia
se transforma em um jantar a luz de velas com Cristo Jesus, o
amado de nossa vida , ao sabor do vinho novo da graça santificante
que nos salva e liberta. Irradiar este amor a todos com o testemunho
de vida, é a única forma de transformar a sociedade
e não adianta se buscar outras alternativas, pois somente
assim a glória de Cristo será manifestada semeando
a fé no coração dos descrentes!
Diácono José
da Cruz
jotacruz3051@gmail.com
07.01.2007
- SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR
EM JESUS, A SALVAÇÃO É CONFERIDA A TODOS
(coloque o cursor sobre os textos em azul
abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Caríssimos irmãos e irmãs!
A Liturgia de hoje fala da luz de Cristo, daquela luz que se acendeu
na Noite Santa. A mesma luz que conduziu os pastores à gruta
de Belém indica o caminho, no dia da Epifania, aos Magos
que vieram do Oriente para adorar o Rei dos Judeus, e brilhar para
todos os homens e povos que aspiram a encontrar Deus. Exultantes
de alegria pelo Rei a quem servimos, com fé e alegria, cantemos
a Glória do Senhor!
SALMO RESPONSORIAL (Sl 71(72)):
- "As nações de toda a terra
hão de adorar-vos, ó Senhor!"
SEGUNDA LEITURA (Ef 3,2-3a.5-6):
- "São Paulo revela a grandeza de Jesus
como Filho de Deus e criatura humana. Para Jesus converge toda a
criação."
“VIMOS A SUA ESTRELA...”
Na Liturgia da igreja, ainda dentro das festividades do natal
celebra-se nesse domingo a Festa da Epifania que significa Manifestação
de Deus. Há quem pense de maneira bem equivocada, que o
cristianismo é um grupo fechado para o qual Jesus se manifestou
e se revelou com exclusividade e por conta desse pensamento muitos
há que se apossam da salvação como se esta
também fosse particular. Há outros ainda mais ousados
que tendo séria dificuldade para ser seguidor fiel de Cristo
e do seu santo evangelho, procuram adaptá-lo de acordo
com suas conveniências ou interesses.
No passado realmente Deus escolheu o povo de Israel em particular
para revelar-se porém, chegando a plenitude dos tempos,
enviou–nos seu Filho Jesus Cristo que veio trazer a Salvação
a toda humanidade e não mais a uma pessoa ou a um grupo
em particular.
No evangelho desse domingo, uns magos do oriente, sobre os quais
há muitas histórias, viram no céu um sinal
e seguindo a estrela chegaram até Jesus na manjedoura.
Não conheciam as profecias, eram de outra cultura religiosa,
mas assim que viram a estrela no céu, puseram-se a caminho.
Não é de hoje que a humanidade sonha com uma Paz
que reúna os homens do mundo inteiro, em uma unidade que
não exclua a diversidade, afinal a humanidade tem algo
em comum, somos todos filhos e filhas de Deus, irmanados em Jesus,
de diferente nacionalidade, cultura, contexto histórico,
social e político, mas somos iguais porque Jesus veio para
todos.
Ser igual não significa necessariamente um mesmo jeito
de rezar, de se relacionar com Deus, um mesmo rito e uma mesma
maneira de manifestar a fé, se fosse assim, os magos do
oriente não teriam jamais visto o sinal no céu.
Quando pensamos na unidade de todos os povos e nações
diante de Deus, estaríamos sendo ingênuos se desejássemos
uma uniformidade, Deus não nos criou em série, mas
temos cada um a nossa identidade própria, em uma diversidade,
que longe de ser obstáculo para a unidade, é fator
que enriquece e que solidifica a unidade.
O que faz a diferença é a fé, através
da qual nos abrimos para Deus na medida em que o buscamos. Deus
se manifesta a todos mas a reação de cada homem
é diferente. Os poderosos e prepotentes como o Rei Herodes,
embora tenham o conhecimento sobre a manifestação
de Deus, em vez de se alegrarem, se sentem perturbados com esta
manifestação divina, que os levará a rever
seus princípios e ideologias. Mas em todos os tempos da
nossa história sempre houve pessoas como os magos, que
ao menor sinal de Deus, se põe a caminho e ao encontrá-lo
na simplicidade da vida, não hesitam em adorá-lo
e reconhecê-lo como único Deus e Senhor.
Abrir os cofres significa abrir o coração e a mente
para uma compreensão clara de quem é Jesus, pois
ouro, incenso e mirra significam a divindade, a realeza e a humanidade
de Jesus. Deus é muito simples e está sempre ao
alcance de todos, nós é que às vezes complicamos
demais, quando queremos inventar fórmulas mirabolantes
para se experimentar Jesus em nossa vida.
Os Magos na viagem de volta mudaram o percurso, iluminados pela
luz da fé, todo aquele que conhece Jesus e o aceita como
Salvador e Senhor, começa a percorrer um outro caminho,
que não passa pela ambição dos poderosos
e auto suficientes, mas sim pelo sonho dos que acreditam e lutam
por um mundo novo, onde embora diferentes, todos os homens se
reconheçam como irmãos e irmãs em Jesus,
Filhos e Filhas de um mesmo Pai, que os criou para viverem na
plenitude do amor.
A Jerusalém envolta em luz e que atrai a si todos os homens
de todas as nações, não significa apenas
um templo, mas sim uma grande assembléia na qual se insere
todos os homens e mulheres de boa vontade, inclusive os pagãos,
que como nos ensina o apóstolo Paulo, na graça santificante
reconheceram a presença de Deus em Jesus Cristo.
Diácono José
da Cruz
jotacruz3051@gmail.com
31.12.2006
- FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA
JESUS, MARIA E JOSÉ
FAMÍLIA, UMA IDÉIA DE DEUS
(coloque o cursor sobre os textos em azul
abaixo para ler o trecho da Bíblia)
Comentário:
Caríssimos irmãos e irmãs!
A Sagrada Família, como todas as outras, foi amadurecendo
em meio às alegrias e tristezas, êxitos e sofrimentos.
O que a unia e a fortalecia era sua profunda obediência a
Deus. Ela é exemplo para nós e nos faz acreditar na
importância e papel primordial da família. Com fé
e alegria, cantemos a Glória do Senhor!
SALMO RESPONSORIAL (Sl 127
(128)):
- "Felizes os que temem o Senhor e trilham
seus caminhos!"
SEGUNDA LEITURA (Cl 3,12-21):
- "Somos frutos do amor de Deus; por isso,
que a misericórdia, bondade, humildade, mansidão e
paciência sejam as nossas vestes."
“FESTA DA SAGRADA
FAMÍLIA”
Hoje é o último dia do ano civil, tempo de olharmos
para trás e darmos glória a Deus pelo ano que se
encerra, tempo também de refletirmos sobre o que fizemos
no ano que passou, para edificarmos o reino de Deus entre nós.
O lugar privilegiado para darmos o nosso testemunho nesse sentido
é na vida familiar que in felizmente apresenta hoje um
quadro muito caótico porque a família é agredida
todos os dias de muitas formas, esvaziando-a de seus valores sagrados,
de suas virtudes que lhe dão a dignidade a cada membro,
moldando um caráter cristão despertando-lhes a consciência
de que são filhos e filhas queridas de Deus.
Por isso o casal cristão recebe o Sacramento do matrimônio
ao se unirem um dia, sacramento quer dizer sinal do amor de Deus,
porque a missão do casal é despertar nos filhos
o amor para o qual foram criados porque Deus nos fez para o amor
e somente na família é que podemos ter esse conhecimento.
A Sagrada Família vivia esse propósito, Maria e
José educaram Jesus desta maneira e ele aprendeu muito
com seus pais, a revelação de que era Filho de Deus
foi acontecendo aos poucos, graças ao testemunho de seus
pais. De maneira muito equivocada pensamos que Jesus já
sabia tudo e que seus pais eram figuras meramente decorativas
em sua vida. Isso não é verdade! Além do
sustento material do menino, Maria e José, como qualquer
pai e mãe, tiveram de assumir a formação
religiosa de Jesus e o fizeram dentro do Judaísmo, que
era a religião que freqüentavam, com todas as dificuldades
próprias daquele tempo.
Talvez hoje, muitos pais achem praticamente impossível
educar um filho ou uma filha na fé, se a história
da Salvação acontecesse hoje, José e Maria,
vivendo em nosso tempo, saberiam cumprir a missão de educar
o filho dentro dos princípios cristãos, para que
ele descobrisse a sua identidade de Filho de Deus.
Mas não foi assim tão simples, muita coisa Maria
e José não entenderam, como esse susto que Jesus
deu neles, aos 12 anos, por ocasião da festa da páscoa,
ao retornarem em comitiva como era comum naquele tempo, o grupo
dos homens e das mulheres em separado pelo caminho, José
pensou que o menino estivesse com a mãe, e esta pensou
o mesmo.
Somente depois de três dias é que deram pela sua
ausência e voltaram desesperados a Jerusalém, encontrando-o
no templo entre os Doutores da Lei, discutindo com eles, ensinando
mas também apreendendo porque como qualquer criança,
Jesus passou pela catequese.
Ocupar-se das coisas de Deus – foi a resposta até
um pouco “atravessada” que Jesus deu aos pais. Após
os sacramentos da iniciação cristã, se o
testemunho dos pais for autêntico, a criança já
terá descoberto em si mesmo essa vocação
para viver o amor na comunidade no serviço aos irmãos
e irmãs. Aproveitemos esses momentos derradeiros de 2006
para verificarmos com sinceridade se foi isso que fizemos no decorrer
de todo este ano, será que o nosso modo de viver em família,
despertou em nossos filhos a vocação para o amor?
Será que valorizamos a comunidade como espaço onde
manifestamos essa vocação?
Se nossas famílias viverem sempre nessa graça,comunicando
uns aos outros a santidade, iremos ter em breve uma nova sociedade
bem diferente da que temos pela frente. Isso é missão
de todos os cristãos!
Diácono José
da Cruz
jotacruz3051@gmail.com
QUE DEUS ABENÇOE
A TODOS NÓS!
Oh! meu Jesus, perdoai-nos,
livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!
Graças e louvores
se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!
Mensagem:
"O Senhor é meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de hoje!
Este é o dia que nos fez o Senhor Deus!
Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".
( Salmos )
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