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GOTAS DE REFLEXÃO - EVANGELHO DOMINICAL

Colaboração do Diácono José da Cruz

Índice desta página:
. Evangelho de 31/08/2008 - 22º Domingo do Tempo Comum
. Evangelho de 24/08/2008 - 21º Domingo do Tempo Comum
. Evangelho de 17/08/2008 - 20º Domingo do Tempo Comum

ATENÇÃO:

Acostume-se a ler a Bíblia! Pegue-a agora para ver os trechos citados.
Se você não sabe interpretar os livros, capítulos e versículos, acesse a página
"A BÍBLIA COMENTADA" no menu ao lado.

Aqui nesta página, você pode ver as Leituras da Liturgia dos Domingos,
colocando o cursor sobre os textos em azul.
A Liturgia Diária está na página EVANGELHO DO DIA no menu ao lado.
BOA LEITURA! FIQUE COM DEUS!



31.08.2008
VIGÉSIMO SEGUNDO DOMINGO DO TEMPO COMUM

__ “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo.” __

(coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)

Comentário: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! A missão do Profeta não é algo tranqüilo, é sim um incômodo tanto para quem fala e para quem ouve. Humanamente, Jeremias quer afastar-se da missão, mas é impossível não se deixar seduzir pelo Senhor. O Apóstolo Paulo nos convida a não nos conformarmos com o mundo presente, não no sentido de nos afastarmos de tudo e de todos, mas de transformarmos, de renovarmos pensamentos e situações. O Senhor Jesus conclui nos convidando à renúncia, ao desapego e a um compromisso com Ele na cruz de cada dia. Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!

SALMO RESPONSORIAL Sl 138(137): - "Ó Senhor, vossa bondade é para sempre! Completai em mim a obra começada!"

SEGUNDA LEITURA (Rm 12, 1-2): - "Pela misericórdia de Deus, eu vos exorto, irmãos, a vos oferecerdes em sacrifício vivo!"

EVANGELHO (Mt 16,21-27): - "Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga!"



- "A LOUCURA DA CRUZ"

Domingo a tarde, um sol de lascar! Clima propício para uma praia ou piscina, ou deitar-se em uma rede na varanda e ficar de “papo pro ar” até o anoitecer. Tenho uma amiga que pode fazer isso e eu até a invejo, entretanto, em algumas tardes de domingo, ela se reúne com uma galera da faculdade, para visitar asilos e orfanatos, levam alimentos que arrecadam junto a comunidade, formaram um conjunto musical, ela mesma toca sanfona e dá até gosto quando vão ao asilo e fazem os velhinhos e velhinhas rodopiarem pelo salão no baile que vai até a tardezinha.

É um grupo que não pertence a nenhuma igreja em particular, e o irmão comenta que a irmã é maluca, pois após uma semana de exaustivo estudo e trabalho, nada mais justo do que relaxar no domingo, usufruindo das propriedades que tem: uma bela chácara e ainda uma casa na praia. Minha amiga talvez não sabe, mas ela está no caminho certo do discipulado. Carregar a cruz e renunciar-se a si mesmo – é ser capaz de ir além, em um amor sem medidas.

Qualquer cristão que trabalhe e estude a semana inteira, no domingo vai à missa, a tarde, com todo direito e razão, conforme a lógica humana, irá descansar, em alguma atividade de lazer ou esporte.

A renúncia proposta por Jesus vai nesse sentido: ultrapassar os limites da normalidade renunciando algo que é de direito. Nos evangelhos há muitas exortações de Jesus, que vão nesse sentido, “Se alguém lhe roubar a túnica, dá-lhe também a capa”, “Se alguém lhe obrigar a andar cinqüenta passos, anda com ele outros cem” e o mais difícil de todos “Amai os vossos inimigos, rezai por eles e abençoai-os e não os amaldiçoeis”.

Poderíamos dizer que ser cristão, é estar acima da média, na relação com o próximo, pois quem permanece na mediocridade do estritamente necessário, não pode dizer que é discípulo. Talvez um outro exemplo que poderá nos ajudar a compreender melhor o altruísmo da cruz, seja um atleta olímpico, que tem sempre como meta quebrar até o próprio recorde: qual atleta que vai deixar seu país, indo para as Olimpíadas pretendendo uma classificação bem modesta? Atleta que pensa dessa maneira, dificilmente irá algum dia ao podium. Cristão que não se doa, não se entrega, e que não é capaz de carregar as pequenas cruzes do dia a dia, não pode atribuir-se o título de discípulo.

O amor humano é limitado e finito, pode até se acabar um dia, mas o amor Cristão não tem limites e nem medidas, vai sempre além, São Francisco de Assis poderia até ser Santo, sem precisar fazer o que fez, despojar-se de tudo que tinha e era seu por direito, até mesmo a roupa do corpo. O próprio Deus, para salvar a humanidade, não poupou nem o seu Filho querido, e diante disso, a mesquinhez humana questiona: será que precisava tanto?

A parábola do Bom Samaritano não deixa nenhuma dúvida a esse respeito, , o Samaritano não apenas parou, para ver o que estava acontecendo com o homem caído à beira da estrada, mas foi muito além, cuidando das suas feridas, colocou-o no próprio animal, transportou para a Hospedaria mais próxima e não contente, pediu ao Hospedeiro que cuidasse dele, que na volta pagaria todas as despesas.

Nesse sentido, o discípulo é como um atleta olímpico, que ao cumprir a lei do amor, quebra todos os recordes. Claro que a modernidade se opõe a esse modo de pensar, até se ensina em algumas culturas para que a pessoa pratique o bem, mas há um limite. Poderíamos dizer que aí está a grande diferença entre o pensamento dos homens, que coloca um limite para o amor, e o pensamento de Deus, que rompe todos os limites, vivendo o amor ágape.

O apóstolo Pedro se opõe a esse modo de pensar e agir de Jesus, para ele, a ação messiânica de Jesus não precisa passar por tão grande sacrifício, pois não é essa a vontade de Deus. É por causa dessa última afirmação que Pedro é chamado de Satanás por Jesus, que significa aquele que é contra o projeto de Deus, que criou o homem e o chamou para viver a vocação do amor em toda sua plenitude, Deus não é um masoquista que gosta de ficar vendo o homem sofrer, o sofrimento é conseqüência da rejeição, que no tempo de Jesus, e na modernidade, o homem manifesta, recusando-se a viver aquilo que é essencial para quem quiser ser discípulo e merecer o nome de Cristão.

A recusa e rejeição ocorrem porque uma vida assim, de entrega total pela causa do reino, implica em uma grande perda, exatamente como pensa o irmão da minha amiga, que aos olhos do mundo PERDE seu precioso tempo de lazer e descanso, nas tardes de domingo, só para ver um sorriso no rosto de tantos velhinhos e velhinhas, que a amam de paixão, e até reclamam que ela deveria ir ao asilo mais vezes.

“Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, e quem perder a sua vida, por causa de mim, vai ganhá-la”

José da Cruz é Diácono Permanente
Da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim
e-mail jotacruz3051@gmail.com


24.08.2008
VIGÉSIMO PRIMEIRO DOMINGO DO TEMPO COMUM

__ “E vós, quem dizeis que seu sou?” __

(coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)

Comentário: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! Nós, cristãos, que constituímos parte da Igreja de Cristo e nos reunimos todos os domingos para a eucaristia, devemos ser os primeiros a perguntar-nos: “quem é Jesus para mim?”. Para responder, não será preciso procurar na memória alguma fórmula de catecismo, pois só pode responder a esta pergunta quem se encontrou com ele, quem fez uma experiência pessoal com ele. O encontro pessoal com Cristo é a resposta às nossas perguntas, e ele se dá através do testemunho dos cristãos, que devem despertar o interesse pela busca do Senhor. Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!

SALMO RESPONSORIAL Sl 67(66): - "Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem!"

SEGUNDA LEITURA (Rm 11, 33-36): - "Ó profundidade da riqueza, da sabedoria e da ciência de Deus!"

EVANGELHO (Mt 16,13-20): - "Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu!"



- "QUEM É JESUS PARA VOCÊ?"

Dia desses comentei em tom de brincadeira, com um agente pastoral da nossa paróquia, que precisamos fazer uma pesquisa junto à comunidade, para saber se ela está satisfeita com o nosso trabalho, afinal são nossos clientes e deveriam ser constantemente consultados, para saber se estamos atendendo suas necessidades espirituais e pastorais. A pessoa imediatamente retrucou, dizendo-me que este procedimento está relacionado com gestão e marketing, e que nós somos uma igreja e não uma empresa prestadora de serviço.

É verdade que somos uma igreja, que trabalha com a espiritualidade e transcendência, anunciando a salvação oferecida por Jesus, mas por outro lado, essa igreja está edificada no chão da história, trabalhando também com a realidade temporal, influenciando a história ou mesmo sendo influenciada por ela.

O nosso trabalho pastoral, seja ele prestado pelo leigo ou ministro ordenado, teria com certeza uma qualidade melhor, se procurássemos ouvir sempre as pessoas a quem servimos. Como está a minha celebração, o que achou da palestra, e o canto pastoral, os cantores e instrumentistas, o atendimento das pastorais e da secretaria, o pessoal da recepção, enfim, será que temos a humildade de ouvir aqueles a quem servimos para poder servir cada vez melhor?

Na verdade, mais do que uma simples pesquisa, se tivermos um planejamento de trabalho, estabelecendo-se metas a serem alcançadas, e estarmos atentos aos resultados obtidos, a evangelização seria muito mais eficiente e com um alcance maior de pessoas. Comportamento de profissionais? Esta era uma palavra até evitada na comunidade, contudo, vivemos novos tempos em que a Igreja deve alinhar Espiritualidade e Profissionalismo em sua ação evangelizadora, caso contrário, estará se omitindo de sua missão primária, que é o anúncio querigmático.

Participei recentemente, com outros irmãos de nossa paróquia, do 5º. CONAGE – Congresso Nacional de Gestão Eclesial, realizado em São Paulo, que foi muito rico e abriu-nos novos horizontes em nossos trabalhos pastorais. Jesus de Nazaré, Nosso Senhor e Salvador, têm algo a oferecer aos homens, um produto de primeiríssima qualidade e de eficácia comprovada, o trabalho para o reino significa justamente dar acessibilidade à salvação, para toda humanidade, e a Igreja não deve trabalhar visando apenas uma fatia do mercado, ninguém deve ser privado deste anúncio e o envio missionário que Jesus faz aos discípulos é globalizante “Ide por todas as Nações...”.

No evangelho desse domingo, Jesus quer saber se a sua equipe de trabalho, que ele próprio selecionou, está preparada para entrar em ação, e faz uma pesquisa sobre seu marketing pessoal, primeiramente ouvindo a opinião deles sobre o que as pessoas diziam a seu respeito. O resultado não desanima Jesus, as pessoas não vêem nele nada de especial ou diferente, pois João Batista, Elias, Jeremias ou algum outro profeta de renome, eram pregadores do Messianismo, Jesus era apenas mais um entre eles, claro que esses nomes tinham fama entre o povo, mas Jesus apenas engrossava esta lista.

Qual a visão que as pessoas do bairro, têm da nossa comunidade onde somos a igreja? Temos algo novo a oferecer ou somos apenas mais um dentro do pluralismo religioso? O que as pessoas dizem do nosso modo de viver, de atuar e de celebrar a fé, fazemos a diferença ou o nosso testemunho passa despercebido?

Pedro falou pelo grupo e sua resposta deixou Jesus satisfeito, ainda havia muito a caminhar e aprender, mas para um começo aquilo estava de bom tamanho, os discípulos atenderam o chamado porque viam nele algo diferente “Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo!”, para eles Jesus se distingue dos demais Messias que também pregavam. O grupo estava no caminho certo, Pedro abriu o coração e a mente para Deus, que se revela em Jesus de Nazaré: algo novo vai começar e Pedro demonstrou uma fé bem consistente a ponto de Jesus lhe confiar as “rédeas do seu negócio”, isto é, a Santa Igreja, e ainda lhe garante que a “Concorrência“ não terá contra ela a menor chance... Em uma palavra, o mal, presente na igreja, ou o mal fora dela, não conseguirá impedi-la de levar a bom termo à missão confiada pelo Senhor.

A orientação final, para que os discípulos não digam a ninguém que ele é o Messias, é válido também para nós, que vivemos em outro contexto, na pós-ressurreição, o anúncio do evangelho não passará de uma propaganda enganosa, se faltar-nos a coerência do discipulado, pois somente a vivência e o testemunho autêntico, como fermento na massa e sal do mundo, é que irá convencer as pessoas de que Jesus é o nosso único Deus e Senhor, salvador e redentor do homem, o amor DIVINO encarnado entre nós e levado até as últimas conseqüências.

José da Cruz é Diácono Permanente
Da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim
e-mail jotacruz3051@gmail.com


17.08.2008
VIGÉSIMO DOMINGO DO TEMPO COMUM

__ “A minha alma engrandece o Senhor.” __

(coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)

Comentário: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! O dogma da Assunção foi definido no ano de 1950, durante o pontificado de Pio XII. É uma festa principal da Virgem Mãe, é o seu nascimento para a vida eterna. Maria nos oferece Jesus, o proclamador da lei do amor, o realizador da nova aliança de salvação; nele o Pai nos fala e nos escuta. Ela é a figura e primícias da Igreja, mãe de Cristo e dos homens, que ela gerou para o Pai na dor, sob a cruz do Filho; é, portanto, anúncio da salvação total que se realizará no Reino de Deus. A Mãe do Senhor é a imagem da Igreja: luminosa garantia de seu destino de salvação, porque o Espírito do Ressuscitado cumprirá plenamente sua missão em todos nós, como o fez nela, que já é o que nós seremos. Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!

SALMO RESPONSORIAL Sl 45(44): - "À vossa direita se encontra a Rainha, com veste esplendente de ouro de Ofir!"

SEGUNDA LEITURA (1Cor 15,20-27a): - "Como em Adão todos morrem, assim também em Cristo todos reviverão."

EVANGELHO (Lc 1,39-56): - "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!"



- "MARIA, NOSSA REFERÊNCIA!"

Lembro que na minha infância, vivida nos anos 60 na rua empoeirada da velha Vila Albertina em Votorantim, no auge da era Pelé, o nome do rei do futebol era invocado, tanto no campo de futebol como em qualquer esquina, pelos meninos que corriam atrás de uma bola, e que traziam no coração o desejo e o sonho de ser bem sucedido na carreira futebolista, como o Sr. Edson Arantes do Nascimento.

Olhando para alguém que é bem sucedido, que venceu e conseguiu ir além da média, o ser humano alimenta ou até faz nascer os ideais. Nos esportes, na arte, na cultura, na política, na ciência, todos os que venceram e chegaram ao cume, acabam confessando que alguém os inspirou. Pois na vida religiosa também é assim, sendo exatamente essa a razão porque temos em nossa igreja os santos e santas de Deus, não para serem adorados ou idolatrados, mas para serem uma indicação, uma referência, um sinal seguro a indicar o caminho.

Claro que Maria de Nazaré, a mãe de Jesus é para nós a referência máxima, ela não é o fim, mas o meio, não é a meta, mas o caminho, pois nessa serva, que podemos chamar de nossa querida irmã, tudo aponta para o filho Jesus, nosso Senhor, salvador e redentor! Se em nossa história temos tantas referências humanas que nos ensinam a viver melhor e a ser mais feliz, quando se trata de buscar a verdadeira santidade que brota do coração de Deus e chega a nós em Jesus, a pessoa mais indicada para nos ensinar o caminho, é indiscutivelmente Maria de Nazaré! Não é ela que nos santifica nos redime ou nos salva, mas ela com sabedoria e ternura maternal, nos conduz ao seu Filho o Salvador.

Maria é, sem nenhuma sombra de dúvidas, a primeira mulher do povo da nova aliança, a professar a sua fé no Salvador, porque foi a primeira a aderir ao projeto de Deus, e se nós a chamamos e veneramos como mãe, é porque ela é de fato e de direito. Em Cristo renascemos, tivemos a vida nova, ao sermos destinados a eternidade, esta vida nova foi gerada no ventre de Maria, pois em Cristo ela gerou uma nova humanidade, não mais destinada ao fracasso como os filhos de Eva, mas a plenitude da salvação.

É neste contexto que o evangelista João, anima e encoraja as suas comunidades falando-lhes do sinal que ele viu no céu, uma mulher vestida de sol, com a lua debaixo dos pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça. A mulher confronta-se com o dragão cor de fogo, que quer devorar-lhe o Filho, mas ela sai vitoriosa. Essa revelação deu ânimo novo às comunidades que estavam quase sucumbindo diante da perseguição romana, nos primeiros séculos da igreja!

Os pequenos pobres e simples do tempo de Maria, estavam também quase perdendo a esperança e de repente um encontro entre duas mulheres mudou totalmente o panorama. Não foi na corte palaciana, onde as celebridades em meio à riqueza e o poder tomam decisões importantes, mas em uma cidade da periferia, na região da Judéia, onde Maria entrou na casa de Isabel, que é também a primeira pessoa a manifestar a sua fé em Jesus, ao perceber a sua presença em Maria ao chama-la de bendita!

Ao cantar as obras de Deus no “Magnificat”, Maria atribui tudo a ele e ratifica a sua posição de serva, mas muito mais do que isso, o canto é um alegre anúncio a todos os pobres e pequenos, de que um tempo novo irá começar, onde o que vai valer realmente não é mais as lógica dos homens, mas sim a de Deus, que em Jesus inverte a ordem estabelecida, fazendo aliança com gente simples do povo como Maria e Isabel, capaz de mudar a sorte de toda humanidade, os soberbos de coração foram dispersos e perderam a força, os poderosos perderam o seu lugar, agora são com os humildes que ele irá contar para fazer acontecer à obra da salvação, os que tinham fome de um Deus cheio de amor e misericórdia, saciaram-se plenamente em Jesus, mas os ricos, os que se julgavam salvos e justos diante de Deus, ficaram de mãos abanando.

Israel, pequeno resto desprezado e humilhado pelas grandes nações, torna-se a “bola da vez” porque Deus faz valer a sua misericórdia e cumpre as promessas feitas aos antepassados, que os homens de coração duro, desacreditaram. Atravessamos o vale tenebroso desta vida, com tantos sinais de morte e aridez das discórdias, mas chegaremos à plenitude da salvação, porque nossa querida irmã e mãe Maria, já está lá, a nossa espera, para nos introduzir para sempre no templo de Deus!

José da Cruz é Diácono Permanente
Da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim
e-mail jotacruz3051@gmail.com




QUE DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS!

Oh! meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!

Graças e louvores se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

Mensagem:
"O Senhor é meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de hoje!    Este é o dia que nos fez o Senhor Deus!  Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".

( Salmos )

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