ACESSO À PÁGINA DE ENTRADA DO SITE! Brasil... Meu Brasil brasileiro... NPD Sempre com você... QUE DEUS NOS ABENÇOE!
ESPECIALIDADE EM FAZER AMIGOS
AME SUA PÁTRIA!
Voltar para Home Contato Mapa do Site Volta página anterior Avança uma página Encerra Visita

NADA PODE DETER O BRASIL, O BRASIL SOMOS NÓS!

 
Guia de Compras e Serviços

GOTAS DE REFLEXÃO - EVANGELHO DOMINICAL

Colaboração do Diácono José da Cruz

Índice desta página:
. Evangelho de 23/11/2008 - Festa de CRISTO REI
. Evangelho de 16/11/2008 - 33º Domingo do Tempo Comum
. Evangelho de 09/11/2008 - 32º Domingo do Tempo Comum

ATENÇÃO:

Acostume-se a ler a Bíblia! Pegue-a agora para ver os trechos citados.
Se você não sabe interpretar os livros, capítulos e versículos, acesse a página
"A BÍBLIA COMENTADA" no menu ao lado.

Aqui nesta página, você pode ver as Leituras da Liturgia dos Domingos,
colocando o cursor sobre os textos em azul.
A Liturgia Diária está na página EVANGELHO DO DIA no menu ao lado.
BOA LEITURA! FIQUE COM DEUS!



23.11.2008
FESTA DE CRISTO REI - Ano A - Cor Branca

__ “Senhor Jesus Cristo Rei do Universo! Louvor e glória a Deus!” __

(coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)

Comentário: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! Em nossos dias as pessoas estão cada vez mais conscientes das responsabilidades e do domínio sobre o mundo. O desafio está em compreender que sem Jesus nada podemos fazer. Cabe ao cristão, convivendo com as demais pessoas, testemunhar a união íntima que existe entre a realidade humana e a fé viva em Jesus Cristo. Na obediência até a morte e morte de cruz, ao colocar em prática as bem-aventuranças, entrando na corrente universal do amor, devemos trabalhar diretamente para que a inteligência e a técnica reconheçam Aquele que é o Senhor de todas as coisas. Lembrando sempre que, apesar do pecado, temos condições de buscar a misericórdia, dominar e não destruir o planeta, sempre fiel e submisso ao Imortal e Rei Nosso Senhor. No mundo presente possuímos cargos e nos fazemos autoridades, porém ocupações passageiras, pois quem reina é Ele, ao qual sejam dadas a honra e a glória para sempre. Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!

SALMO RESPONSORIAL Sl 23(22): - "O Senhor é o Pastor que me conduz, não me falta coisa alguma!"

SEGUNDA LEITURA (1 Cor 15, 20-26.28): - "Na realidade, Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morreram."

EVANGELHO (Mt 25,31-46): - "Em verdade eu vos digo que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!"



- "O REI DOS REIS"

O filme era em preto e branco, e o cinema era o saudoso Club Atlético Votorantim, meus olhos brilhavam quando meu pai me dava uns trocados no domingo de páscoa, e me dizia “tome, vá assistir o “Rei dos reis”.    O Tarzan e o Zorro, ou o mocinho dos filmes de Cowboy, eram nossos heróis que sempre se saiam bem sobre os bandidos, a gente brincava depois, tentando reproduzir o que tínhamos visto na tela mágica do cinema, e todos queriam ser os heróis vencedores. Então, o Rei dos reis, na certa contava a história de um rei poderoso e vencedor, contudo, o final do filme acabara com o meu entusiasmo, o tal Rei dos Judeus – Jesus de Nazaré – sofrera uma derrota humilhante e vergonhosa, sendo torturado pelos seus algozes até na hora da morte, além do mais nascera pobre em um estábulo, trabalhara com o pai em uma carpintaria, andava a pé e não em fogosos cavalos com sua guarda pessoal como faziam os grandes reis, e o pior, andava com pessoas de baixo nível, ladrões, prostitutas, pecadores, coisa nada recomendável para um rei. E no meu pensar de menino, comparado aos heróis da tela, o filme fora uma decepção.

Não dava nem para brincar de “Rei dos reis” com a minha turma, pois, como cantava Raul Seixas, eu também morria de medo de ser pendurado numa cruz. Era um filme onde, contrariando os demais, a força do mal havia vencido! Todos os anos eu ia assistir, na esperança de que houvesse perdido uma parte do filme, quem sabe a fita não tinha arrebentado, como as vezes ocorria com outros filmes, ocasião em que a platéia soltava uma calorosa vaia, vai ver que faltava um pedaço do filme, e assim eu alimentava a esperança de que Jesus de Nazaré saira-se vitorioso diante dos seus torturadores e poderosos que o haviam condenado.

Minha mãe era muito fervorosa em suas orações e práticas religiosas, um belo dia expus-lhe minha dúvida, se Jesus era ou não um vencedor, e se ele realmente ressuscitara, após aquela morte horrível na cruz, onde afinal havia se enfiado, que ninguém o via. Minha mãe sorriu, disse-me que com o decorrer do tempo eu iria entender, desde que continuasse a ir à igreja, escutar a santa palavra e a receber a eucaristia. Achei que a minha mãe tinha algum segredo sobre Jesus, que não queria me contar.

Comecei a segui-la sem que ela soubesse, um domingo a tarde foi ao hospital Santo Antonio, visitar uma amiga internada, levou duas maçãs, e já no quarto, abraçou e a beijou, dizendo-lhe palavras de conforto e esperança,. Na outra semana pediu a meu pai para entregar ao soldado Ranieri, uma marmita cheia de comida e pedaços de frango, para ele levar para o Chiquinho, que estava preso por bebedeira, e que não tinha mais família. Em outro dia, acolheu em nossa casa, com a permissão do meu pai, um andante (eu morria de medo de andante) ele tinha uma barba grande e estava mau vestido, meu pai lhe cedeu uma calça e uma camisa limpa, um sapato usado para seus pés descalços, ele sentou-se na mesa e almoçou com muito apetite, igual os cachorros famintos que a gente alimentava na calçada.

E em minha última espionagem, notei que ela ficou quase uma semana ajudando a cuidar de uma criança enferma, que vivia com o avô, carregando a menininha pobrezinha uns três dias, prá cima e prá baixo, levando-a na farmácia e no Posto de Atendimento. Percorria as casas rezando o terço nos meses de maio e outubro, e preferia sempre as mais pobres, para alegria das pessoas simples, que saudavam Nossa Senhora das Graças, com muita festa. Meu coração se questionava cada vez mais, onde estava o Rei dos reis, triunfante? Qual a relação desse Reino do Bem, com aquelas atitudes de minha mãe?

Lembro-me que já andava nos meus 14 anos e falava em ir para o seminário, certa tarde o Vico, marido da Nhá Jandira caiu em frente a nossa casa, esfolando o rosto na calçada, sangrando muito, sendo que meu irmão o recolheu para dentro de casa e ela, limpando o ferimento fez um curativo, lavando o rosto ferido daquele homem, e foi quando então uma luz brilhou dentro de mim, assim que ela foi para a cozinha corri atrás “Descobri mãe, descobri onde está o Jesus vencedor do mal!”. Enxugando as mãos no velho avental, ela indagou-me para que falasse logo, pois ainda tinha de preparar a janta para nós. “Ele está escondido em todas essas pessoas que Senhora ajuda, eu andei espionando tudo o que a senhora fez.”

Minha mãe sorriu, e disse-me que era mesmo verdade, que um dia o Padre Antonio explicara para o povo, o que Mateus havia escrito em seu evangelho (nos anos 60 a gente não tinha acesso a Bíblia) que em todas as pessoas que sofriam alguma dor, física ou moral, Jesus estava presente e precisava ser tratado bem, com carinho, amor e ternura. E assim desvendei o mistério de Cristo Rei, o seu reino alicerçado no amor, na justiça, na igualdade entre as pessoas é eterno, e jamais as forças do mal irão prevalecer contra ele.

É este o único critério que o evangelho desse penúltimo domingo do ano litúrgico nos coloca, para entrarmos na comunhão plena com Deus na Vida Eterna, crer na vitória da cruz, no Cristo Ressuscitado, que quer ser amado nos pobres, enfermos, idoso, crianças, encarcerados, prostituídos, nos famintos, e nos que estão nus, porque já perdeu toda sua dignidade.    Há algo que nunca contei à minha mãe, e que guardei só para mim: É que na caminhada para o calvário, havia poucas pessoas que acreditavam em seu poder e realeza, Verônica, a que enxugou o seu rosto ferido, era uma delas, quando minha mãe limpou o rosto ferido daquele Homem alcoolizado, que caira em frente a nossa casa, eu me lembrei do filme, desvendando o grande mistério “tive sede e me destes de beber, tive fome e me destes de comer, estava nu e me vestistes, preso e enfermo, e fostes me visitar”.

José da Cruz é diácono permanente
da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim

e-mail: jotacruz3051@gmail.com


16.11.2008
XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano A - Cor Verde

__ “Senhor, tu me entregaste cinco talentos.” __

(coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)

Comentário: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! O Evangelho é uma mensagem pela qual nos devemos deixar transformar e com a qual conformar todas as nossas atividades. A figura da mulher perfeita é um modelo de sabedoria e comportamento que deve caracterizar a espera de reino: felicidade conjugal, trabalho, autenticidade de valores. No entanto, o terceiro servo da parábola não é um modelo, pois tem medo do senhor, um medo que o cristão não deve ter, pois no batismo nos tornamos filhos. O Apóstolo Paulo lembra que não é momento de dormir como os outros. Assim, empenhemos nossos talentos não para acumular uma fortuna para nós mesmos, nem tampouco desperdiçar as capacidades, mas reconhecer que recebemos nossos dons e que eles fazem parte do plano de Deus. Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!

SALMO RESPONSORIAL Sl 128(127): - "Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!"

SEGUNDA LEITURA (1 Ts 5, 1-6): - "Todos vós sois filhos da luz e filhos do dia!"

EVANGELHO (Mt 25,14-30): - "Muito bem, servo bom e fiel! Como foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!"



- "LUCROS E PERDAS DA NOSSA FÉ"

No penúltimo domingo do tempo litúrgico do ano “C”, o evangelho nos coloca a parábola dos talentos, que poderá ser mal compreendida, se não aprofundarmos a reflexão, pois não estamos diante de um simples acerto de conta entre um patrão e seus servos, mas diante de algo muito mais sério que é o sentido da nossa vida. A grande pergunta que estará em nosso coração e em nossa mente, quando esta vida estiver se esvaindo, é exatamente essa: Investimos a nossa existência em que? A vida vale à pena?

Na contabilidade há um demonstrativo em cada final de exercício, que mostra aos investidores e acionistas, de que modo foi investido o capital por eles disponibilizado, esse balanço final mostra o Ativo e o Passivo, os ganhos e perdas da empresa, seus direitos e obrigações, seus valores a receber e suas contas a pagar, seu acréscimo patrimonial ou suas perdas, caso houver. Esta visão permite ao acionista decidir se continuará investindo ou se vai procurar outro negócio mais rentável.

Ora, Deus Pai investiu tudo em nós, o Filho pagou um alto preço, mais que todo o ouro, toda a prata e todas as fortunas que há no mundo, é um direito Dele portanto, querer saber no final de nossa vida, o que foi que fizemos com o nosso viver, com a sua graça, com a vida nova que tivemos acesso, com a obra da salvação, uma pessoa extremamente bondosa e amorosa para conosco, nunca nos cobra nada, pois o seu amor é incondicional e gratuito, mas a gente se sente na obrigação de dar um retorno, que pode ser uma grande alegria, como a dos dois primeiros servos, que duplicaram os talentos que lhes foram confiados, ou então será um momento de grande tensão e angústia, marcado pelo medo, por causa de uma relação distorcida com o Patrão. Podemos perceber que os outros dois, não tiveram a preocupação de justificar o porquê aplicaram bem o talento recebido, pois independente do rigorismo e da exigência do Patrão, sentiram-se no dever de corresponder à confiança neles depositada.

Deus reconhece as nossas limitações, ele sabe muito bem que nem todos irão viver bem, descobrindo o sentido da vida e vivendo na essência do seu amor, e por isso, diante dele é válido todo e qualquer esforço de se viver segundo suas leis e sua santa palavra. Podemos até dizer, que o talento dado, é a própria existência, visível aos nossos olhos, e que os talentos adquiridos com um bom investimento, são as graças sobrenaturais que antecipam em nosso caminhar, esta vida nova que Jesus nos presenteou. Na hora certa, esta vida não nos será tirada, mas enriquecida com os demais talentos ,quando vivemos bem a nossa vida terrena, entendendo que ela é muito mais do que aquilo que se vê, São Paulo chama isso de caminhar na Fé.

Porém, aquele que se apegou a esta simples existência, limitando-se a viver apenas na visão, alimentando sua esperança apenas com aquilo que esta vida terrena pode dar, este é o servo Malu e preguiçoso, que investiu mal a sua vida, e que no balanço final da sua existência, já diante de Deus, irá constatar horrorizado, que não auferiu nenhum lucro, e que o que pensava ser um grande lucro, foi na verdade uma grande e terrível perda, e que terminou o seu exercício terreno com um saldo negativo, devendo algo para Deus.

Há uma música pastoral belíssima, cujo refrão diz “tudo vale a pena, quando a alma não é pequena!” Eis o grande segredo que o homem precisa descobrir, que o viver não se restringe aos limites do corpo, mas que o homem traz em si as sementes da eternidade, de uma Vida renovada pela qual vale a pena lutar para buscá-la e mantê-la a cada dia, porque os nossos horizontes são muito mais amplos do que nossos olhos podem vislumbrar, e esta descoberta prodigiosa que muda tudo em nossa vida, só ocorre na vida de quem vive na Fé.

Ainda tomando o exemplo da Contabilidade empresarial, mês a mês se faz o balancete, que como o próprio nome diz, trata-se de um Balanço menor, que mostra os valores movimentados e ajudam o empresário a redirecionar seus investimentos, caso o resultado do balancete não seja bom, por isso esse evangelho nos convida também a um bom exame de consciência diante de Deus no sentido de saber com clareza e sinceridade, o que é que estamos fazendo da nossa vida, que são os talentos que Deus nos confiou, sempre é tempo de nos converter, de acertar as contas negativas e fazer novos investimentos na caridade, no amor, na solidariedade, com os lucros auferidos da Palavra de Deus e da força da Eucaristia.

A grande diferença da nossa vida de fé e de um controle contábil, é que o nosso Deus não é avarento nem egoísta, e o pouco que conseguirmos lucrar com a prática do amor cristão, já será suficiente para ouvirmos dele a palavra que o nosso coração anseia: “Porque foste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da minha alegria!” Alegria que já experimentamos ainda nesta vida, quando colocamos todos os nossos talentos para servir os nossos irmãos, ajuntando um tesouro no céu.

José da Cruz é diácono permanente
da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim

e-mail: jotacruz3051@gmail.com


09.11.2008
XXXII DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano A - Cor Branca
__ “ ...pois o santuário de Deus é santo, e vós sois esse santuário.” __

(coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia)

Comentário: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! Celebrar a Dedicação de um Templo é reconhecer nosso compromisso de sermos o verdadeiro templo vivo do Senhor Nosso Deus. A Basílica conhecida como São João de Latrão, na verdade, é dedicada ao Divino Salvador e aos santos João Batista e João Evangelista. É a primeira Catedral do mundo. Segundo Santo Inácio de Antioquia, ela “preside a assembléia universal da caridade”. Os templos são sinais externos do amor e respeito às coisas sagradas, lugar onde se apresenta solenemente culto digno e agradável a Deus. Além disso, chamam nossa atenção, pois somos as pedras vivas a formar o grande edifício espiritual do qual Jesus Cristo é a pedra angular. Ao trazer o nosso dízimo, vamos refletir no peso desta palavra. É um compromisso com as coisas sagradas e, sobretudo, não podemos oferecer somente o que sobra ao Senhor, mas as primícias, como Ele mesmo nos ensina. Jubilosamente, entoemos o cânticos ao Senhor!

SALMO RESPONSORIAL Sl 46(45): - "Os braços de um rio vêm trazer alegria à cidade de Deus, à morada do Altíssimo!"

SEGUNDA LEITURA (1Cor 3, 9c-11.16-17): - "Acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós?"

EVANGELHO (Jo 2, 13-22): - "Destruí, este Templo, e em três dias o levantarei!"



- "O TEMPLO VIVO"

A casa onde morávamos, nos anos 60, esquina das ruas Albertina Nascimento com a Tarcísio Nascimento, era incompatível com a nossa classe social, meu pai era um simples operário e a casa de cinco cômodos era bonita e espaçosa, a sala era o espaço onde recebíamos as visitas. Certo dia veio a nossa casa a Dona Dita, uma senhora humilde que minha mãe gostava muito de acolher, sempre a ajudando como podia. Minha Irmã havia encerado o corredor e a sala, e a mulher, ao entrar, pedindo licença, tirou o chinelo sujo de barro, pois havia chovido àquele dia, mas minha mãe lhe disse: “Olhe Dona Dita, a senhora é muito mais importante que esta casa , e esta sala limpa e organizada, é justamente para receber a senhora, por isso pode por o chinelo e fique a vontade”

Lembro-me que nos meus nove anos, depois que a mulher se foi, perguntei à minha mãe se era mesmo verdade que a Dona Dita, tão pobrezinha daquele jeito, era assim tão importante, ao que minha mãe respondeu: ”As pessoas, ricas ou pobres, inteligentes ou ignorantes, são importantes e devem ser sempre recebidas com respeito e amizade, porque nelas mora o Deus vivo, é uma ofensa ao nosso Deus, exigir que um pobre tire o sapato ou o chinelo, para não sujar a nossa casa”. AH Dona Georgina minha primeira catequista! Como lhe sou grato por ensinar-me esta lição, apreendida com a Palavra de Deus!

O comentário simples da minha mãe, é a homilia de hoje, pois Jesus, indignado por terem feito do templo sagrado um lugar de comércio, expulsa da casa do Pai os profanadores do templo. Ao afirmar, que o zelo por vossa casa me devora, Jesus não se refere somente ao templo em si, edificação material, mas ao templo vivo que é o homem, onde, exatamente como minha mãe me ensinou, está presente o Deus vivo

Todas as igrejas cristãs, enquanto lugar consagrado a Deus, onde o povo se reúne para o culto, deve e precisa ser respeitado como tal, porque se apresenta como sinal dessa presença real de Jesus em sua igreja. A Festa litúrgica desse domingo, dia 09 de Novembro – Dedicação da Basílica de Latrão – precede a liturgia do templo comum, que não quer simplesmente prestar homenagem a um lugar histórico para a igreja católica, como é a Basílica de Latrão, que no século IV, quando o imperador Teodósio decretou o Cristianismo como a Religião oficial do Império, tornou-se a residência oficial do Papa, passando depois a ser uma Basílica.

Ao celebrar essa festa tão importante, a Igreja nos oferece esta reflexão da Palavra de Deus, sobre o sentido do templo, enquanto lugar da presença de Deus, e o templo vivo onde Deus habita que é no coração do homem, conferindo-lhe uma dignidade especial, a ponto de Paulo nos dizer, diante de pecados que profanam o corpo –“ Não sabeis que vossos corpos são templos do Espírito Santo?”

É na teologia joanina que o corpo será compreendido enquanto morada de Deus, templo do Deus Altíssimo, afirmando e confirmando desta maneira, que lá nas profundezas do nosso ser existencial, envolvendo todas as nossas dimensões, Cristo Jesus se faz presente graças a efusão do Espírito Santo, o santíssimo, perfeitíssimo e Todo Poderoso, vem participar da vida dos homens, não dentro de um conformismo com o domínio do mal, por causa das fraquezas e da concupiscência da carne, antes, para os resgatar, apontar-lhes o único caminho que é Ele mesmo.

Nesse sentido a morte já não existe, o homem tornou-se propriedade exclusiva de Deus, através da encarnação de Jesus, nada poderá derrotá-lo, nenhuma outra força será maior do que a graça santificante e operante, que preenche todo o seu ser. Esse resgate da dignidade humana, esta total renovação e renascimento, é o maior de todos os sinais que Jesus apresenta aos seus interlocutores neste evangelho - “Destruam este templo e em três dias eu o levantarei!”

Este Santuário vivo que traz em si o Deus vivo e encarnado na história, em Jesus de Nazaré, vem sendo todos os dias e de todas as formas profanado, violentado, banalizado, mercantilizado, feito em ruínas. Não se discute aqui o caráter sagrado dos nossos templos cristãos, mas o que deve nos questionar é a essência daquilo que Jesus ensina-nos neste evangelho: que como cristãos deste terceiro milênio, devemos todos ter este mesmo zelo que nos devora, pela vida e dignidade dos nossos irmãos. Não estaria na hora de usarmos o “chicote da indignação”, diante de certas ideologias para quem a vida humana nada vale?.Poderíamos começar em nossas comunidades, acolhendo todos os que vêm sendo vítimas desta profanação. (Consagração da Basílica de Latrão) João 2, 13-22.

José da Cruz é diácono permanente
da Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim

e-mail: jotacruz3051@gmail.com




QUE DEUS ABENÇOE A TODOS NÓS!

Oh! meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!

Graças e louvores se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

Mensagem:
"O Senhor é meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de hoje!    Este é o dia que nos fez o Senhor Deus!  Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".

( Salmos )

.
ARTE E CULTURA
RELIGIÃO CATÓLICA
Ajuda à Catequese
EVANGELHO DO DIA
ANO DA EUCARISTIA
AMIGOS NPDBRASIL
COM MEUS BOTÕES
LIÇÕES DE VIDA
Boletim Pe. Pelágio
À Nossa Senhora
Orações Clássicas
Consagrações
O Santo Rosário
Devoção aos Santos
Fundamentos da Fé
A Bíblia Comentada
Os Sacramentos
O Pecado e a Fé
Os Dez Mandamentos
A Oração do Cristão
A Igreja e sua missão
Os Doze Apóstolos
A Missa Comentada
Homilias e Sermões
Roteiro Homilético
Calendário Litúrgico
O ANO LITÚRGICO
Padre Marcelo Rossi
Terço Bizantino
Santuário Terço Bizantino
Santuario Theotókos
Mensagens de Fé
Fotos Inspiradoras
Bate-Papo NPD
Recomende o site
Envie para amigos
 
Espaço Aberto
 
MAPA DO SITE
Fale conosco
Enviar e-mail
Encerra Visita
 

 


Imprimir

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VOLTA AO TOPO DA PÁGINA...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VOLTA AO TOPO DA PÁGINA...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VOLTA AO TOPO DA PÁGINA...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VOLTA AO TOPO DA PÁGINA...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VOLTA AO TOPO DA PÁGINA...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VOLTA AO TOPO DA PÁGINA...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VOLTA AO TOPO DA PÁGINA...


Voltar
Página Inicial |Arte e Cultura | Literatura | BOLETIM MENSAL

Parceiros | Política de Privacidade | Contato | Mapa do Site
VOLTA AO TOPO DA PÁGINA...
Design DERMEVAL NEVES - © 2003 npdbrasil.com.br - Todos os direitos reservados.