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NOTA ESPECIAL: VEJA NO FINAL DA LITURGIA OS COMENTÁRIOS DO EVANGELHO COM SUGESTÕES PARA A HOMILIA DESTE DOMINGO. VEJA TAMBÉM NAS PÁGINAS "HOMILIAS E SERMÕES" E "ROTEIRO HOMILÉTICO" OUTRAS SUGESTÕES DE HOMILIAS E COMENTÁRIO EXEGÉTICO COM ESTUDOS COMPLETOS DA LITURGIA DESTE DOMINGO. Ambientação: Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs! INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Celebramos, hoje, a salvação divina com a fé e a esperança misturada à saudade de parentes e amigos que nos precederam na morte. Diante do mistério da morte, por mais dolorida que seja a separação, como cristão não desesperamos, mas nos tornamos serenos, silenciosos e respeitosamente confiamos que a serenidade e o silêncio sejam preces agradáveis aos olhos de Deus. Sabemos, como cristãos, que a morte não é o fim de tudo, mas apenas o começo de um novo modo de existir fundamentado no amor e na paz que se encontra eternamente em Deus. INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Hoje comemoramos todos os fiéis defuntos, nossos irmãos e irmãs batizados que já partiram desta vida e morreram na esperança da ressurreição. Entre eles estão nossos parentes, amigos e benfeitores. Rezemos também por todos os falecidos, cuja fé só Deus conhece e cuja esperança é cheia de imortalidade. INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: A certeza na ressurreição e de que um dia estaremnos todos reunidos na casa do Pai, onde há muitas moradas, é que nos faz aceitar a realidade da passagem desta vida para a eternidade, onde regozijaremos na Glória do Pai. Sentindo em nossos corações a alegria do Amor ao Próximo, entoemos cânticos jubilosos ao Senhor! (coloque o cursor sobre os textos em azul abaixo para ler o trecho da Bíblia) PRIMEIRA LEITURA (Jó 19,1.23-27): - "Por detrás de minha pele, que envolverá isso, na minha própria carne, verei Deus" SALMO RESPONSORIAL 26(27): - "O Senhor é minha luz e salvação!" SEGUNDA LEITURA (Romanos 5,5-11): - "Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo a seu tempo morreu pelos ímpios." EVANGELHO (João 6,37-40): - "Todo aquele que o Pai me dá virá a mim, e o que vem a mim não o lançarei fora." Homilia do Diácono José da Cruz – 31º DTC. COMEMORAÇÃO DIA DE FINADOS – Ano A "OS QUE MORRERAM EM CRISTO" (Uma palavrinha sobre Finados) Pouco se falava em ressurreição dos mortos no Antigo Testamento, a não ser em uma linguagem figurativa, na verdade algo incomodava a crença dos judeus, O Deus todo Poderoso da Aliança, não tinha nenhum domínio sobre o Xeol, Mansão dos Mortos. Jó em meio ao sofrimento irá reafirmar a sua fé e esperança ao dizer “Eu sei que o meu Redentor está vivo”, os irmãos macabeus, diante da opressão helenista, ameaçados de perder a vida, encorajados pela própria mãe, afirmarão a crença em um Deus que irá restaurar seus corpos mortais, mas é o profeta Ezequiel que chegará mais perto, nesse sonho de uma vida no pós-morte, com o seu clássico texto da visão dos ossos secos, e mesmo assim, a exegese deixa claro que se tratava de um encorajamento ao povo exilado, lembrando-os que o Deus da Aliança não é indiferente ao sofrimento, e que irá trazê-los de volta, seria uma ressurreição de idéias, vida nova e animo novo, cobrindo a secura dos sonhos de liberdade, mortos pelo poder Babilônico. De qualquer forma, o profeta vislumbra uma nova pátria, um retorno á Deus e a vida. Esse Deus dos vivos e dos mortos, vencedor da escuridão, que oferece a libertação dos grilhões da morte, ganha um nome e um rosto, deixa de ser um sonho, e no mistério da encarnação e desvenda o Xeol, estendendo sobre ele o seu domínio, não mais só nos horizontes da Religião de Moisés, mas em sentido universal, a partir de Jesus, nunca mais a morte terá a última palavra. Porém, no caminhar do homem por esta vida, em busca dessa terra prometida, não mais restrita aos limites geográficos, o momento da morte aparenta ser uma grande tragédia, o homem tem medo do desconhecido, aquilo que seus sentidos não experimentaram, que nenhum olho humano viu, nem o ouvido escutou, ainda permanece como um grande mistério impenetrável pela compreensão humana. A Fé na ressurreição não é a crença em algo ilógico, irreal, obscuro, o cristão não crê numa possibilidade de vida após a morte, ele tem a certeza, porque Cristo percorreu esse mesmo caminho, o caminho do esmagamento, de um corpo destruído, arrebentado, e que em um momento real e histórico, experimentou na cruz a inércia da morte, sua musculatura enrijeceu, seus olhos se fecharam seus órgãos, como todo o resto do seu corpo, em processo hemorrágico violento, por causa das chagas, perdeu totalmente a sua força, seus pulmões não tinham mais o ar vital, e seu coração humano, dilacerado pela lança que o traspassou, interrompeu sua função de bombear sangue para aquele corpo na juventude dos 33 anos, e aquele corpo do jovem Galileu foi sepultado, por um gesto piedoso de José de Arimatéia. Jesus de Nazaré percorreu esses mesmos caminhos, que desembocam na fatalidade da morte biológica, que ninguém quer, e da qual todos têm medo. Mas há na vida do cristão algo fascinante, quando tudo parece tenebroso e a derrota parece eminente, quando a escuridão parece que vai nos tragar, eis que sucede um encontro único, imemorável, indescritível: Deus e Homem se encontram, para sacramentar a eterna aliança, selada pelo Cordeiro. Eis que o novo Adão é acolhido com festa na casa paterna, com a dignidade de Filho, herdeiro dos tesouros do céu, guardados por Deus desde os primórdios da Criação. Finados é dia de lembrar com intensa alegria, os entes queridos, que morreram em Cristo, configurados a ele pelo Batismo, e confirmados Nele pela Crisma. Finados é dia de juntar nossas vozes com as vozes eternas das Igrejas Triunfante e Padecente, para em um único louvor, bendizer o Dom da vida, derramado pelo Espírito em nossos corações. A morte é passagem, transformação, abertura de um Novo Horizonte, jamais vislumbrado pelo homem. Morte é demolir a velha casa, a tenda judiada pelas chuvas, ventos e temporais dessa vida, mudando-nos para a casa nova, permanente, onde pode se desfrutar da plenitude do amor Divino. “Fiquei feliz quando me disseram, vamos à casa do Senhor!”. Que nosso choro se transforme em risos, nossos prantos em belas canções. Aquilo que chorando semeamos, iremos colher sorrindo. Na luz da fé, as covas transformam-se em berços, onde nasce a verdadeira Vida, aquela que Cristo nos antecipa, à luz da Fé, emergindo das águas do Batismo. José da Cruz é Diácono da Homilia do Padre Françoá Rodrigues Costa – 31º DTC. COMEMORAÇÃO DIA DE FINADOS – Ano A “Outra visão da morte”Mais uma vez os cemitérios vão se encher de gente, as velas se consumirão em quilos, as flores serão objetos do nosso desejo estético funerário, muitas Missas serão celebradas e muitos terços serão rezados. Tudo isso é importante! Além do mais, consideraremos no dia de hoje – e com maior realismo – que o céu existe e é eterno, que o inferno existe e é eterno, que o purgatório existe e… não é para sempre. Por isso podemos rezar por todos aqueles que morreram: no caso de que ainda se encontrem no purgatório, sirvam as nossas orações para que entrem definitivamente no céu. Logicamente, quem está no purgatório não pode ir ao inferno. Contudo, umas das certezas que talvez se ofusque nesses dias é o realismo dessa expressão: também vamos morrer! “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23,46). Quem dera morrer com essa frase na boca e no coração! Sobretudo, quem dera morrer totalmente consumidos no serviço de Deus, numa entrega de amor cheia de intensidade! Começamos a nossa vida espiritual entregando-nos a Deus no momento do batismo, reafirmamos essa entrega durante toda a nossa vida e, naquele momento – Deus sabe quando! – quereríamos também colocar-nos nas mãos do nosso Pai do céu e morrer com a confiança de uma criança que simplesmente dorme nos braços do seu pai para acordar sob a contemplação do olhar amoroso do Eterno Pai. São Josemaría Escrivá deixou escritas essas palavras cheias de confiança em Deus e que nos ajudam a ver a morte de uma maneira nova: “Não tenhas medo da morte. – Aceita-a desde agora, generosamente…, quando Deus quiser…, como Deus quiser…, onde Deus quiser. – Não duvides; virá no tempo, no lugar e do modo que mais convier…, enviada por teu Pai-Deus. – Bem-vinda seja a nossa irmã, a morte!” (Caminho, 739). Quando? Não sabemos. Talvez não seja interessante sabê-lo. Não nos esqueçamos de que a nossa conversão é, principalmente, obra da graça, o qual não quer dizer que não devamos trabalhar. Talvez por esquecer-nos da primazia e da eficácia da graça de Deus nas nossas vidas, pensamos, ingenuamente, que si soubéssemos o dia da nossa morte nos converteríamos. Enganamo-nos! Repito: a conversão e a santidade são, principalmente, obras de Deus nas nossas vidas. É muito melhor viver na confiança e no amor: somos filhos de Deus, ele quer que cheguemos aos céus e nos dará todas as graças para alcançá-lo. Se fizermos o que está da nossa parte podemos confiar com a certeza que a fé nos dá de que veremos a Deus face a face. Como? Tampouco sabemos. De morte morrida ou de morte matada? Atropelado ou afogado? De câncer ou de ataque cardíaco? Por delicadeza não continuarei enumerando as variadíssimas possibilidades de “dar uma morridinha”. Onde? Podemos morrer em qualquer lugar. Eu estava pensando que agora mesmo, enquanto escrevo esse texto, poderia morrer. Bem-vinda seja a nossa irmã, a morte! Isso não é apenas linguagem poética, mas esconde uma grande verdade: o cristão que tem uma sadia curiosidade para ver o rosto de Deus – Pai e Filho e Espírito Santo – vê a morte como a possibilidade de uma realidade desejada. Logicamente, o desejo não é morrer, mas ver a Deus. A vida é sempre um dom que está por encima da morte, mas quando depois da morte se vislumbra uma vida sem fim, seria até lícito desejar a morte – não em quanto fim – mas em quanto “condição” para ver a Deus, sempre sob a amorosa vontade de Deus: somente quando Deus quiser! Nós, os cristãos, não fugimos do mundo. Estamos muito bem aqui! Desfrutamos esse mundo que o Senhor criou para nós. Ao mesmo tempo, vivendo tão bem nessa pátria mundanal, apesar das tribulações da vida, somos conscientes que a nossa pátria definitiva é o céu. Além de pedir muito ao Senhor no dia de hoje pelos nossos entes queridos, peçamos também que o Senhor nos prepare para quando chegar a nossa hora: que tenhamos entrada garantida na sociedade dos santos no céu. Pe. Françoá Costa Nota importante: Quando nos confessamos são-nos perdoados todos os pecados, mas perdoada a culpa fica a pena, ou parte dela; logicamente não fica a pena eterna, que seria o inferno. Permanece a pena temporal, pela qual merecemos entrar num estado de purificação (purgatório). Para aqueles fiéis que se encontram nesse estado, a Igreja lhe ajuda com as indulgências. As indulgências são aplicações dos méritos de Cristo e dos Santos para que sejam retiradas de nós ou daquelas almas a pena temporal merecida pelos pecados. Uma indulgência pode ser plenária, que retira toda a pena temporal merecida, ou parcial, que a retira só em parte. Para ganhar uma indulgência plenária (somente uma cada dia) é necessário: 1) confessar-se (com uma só confissão é possível ganhar várias indulgências); 2) comungar no dia em que se realiza a obra com a qual se merece a indulgência plenária; 3) realizar a obra indulgenciada estando em estado de graça (sem nenhum pecado mortal desde a última confissão bem feita); 4) desapego de todos os pecados, inclusive dos veniais; 5) rezar nas intenções do Santo Padre, o Papa. Em concreto, neste mês de novembro, concede-se indulgência plenária aplicável somente às almas do purgatório: 1º) aos fiéis que visitarem devotamente o cemitério, do dia 1º ao dia 8º de novembro, e rezarem pelos fiéis defuntos; 2º) aos fiéis que, no dia em que se celebra a Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos (2 de novembro), visitarem piedosamente a igreja ou oratório. Nesta piedosa visita recita-se o Pai-Nosso e o Credo. Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa Comentário Exegético — 31º DTC. COMEMORAÇÃO DIA DE FINADOS – Ano A Preces – Finados Sacerdote: Irmãos e irmãs, elevemos a Cristo Senhor, que julgará os vivos e os mortos, a nossa súplica em favor de nossos irmãos defuntos: Dia de ira, aquele dia, que em tudo em cinzas se fará: di-lo Davi e a profecia. E que terror reinará, quando o juiz aparecer a julgar-nos com terror. Lembrai-vos de nós, Senhor. O forte som da trombeta entre os túmulos dos mortos junto ao trono os levará. Todo o mundo há de pasmar, quando a criatura ressurgir para responder ao Juiz. Lembrai-vos de nós, Senhor. Um livro será trazido, no qual tudo está contido para o mundo ser julgado. Quando o Juiz se sentar, tudo será revelado, nada será deixado impune. Lembrai-vos de nós, Senhor. Que poderei dizer, eu pecador? A que patrono rogarei, se nem o homem justo está seguro? Rei soberano em majestade, que por graça nos salvais, salvai-me, fonte de piedade! Lembrai-vos de nós, Senhor. Recordai, piedoso Jesus, que por minha causa descestes dos céus, não me percais naquele dia. Cansastes-vos ao procurar-me, com vosso sofrimento me redimistes, não seja em vão tanto labor. Lembrai-vos de nós, Senhor. Juiz justo do castigo, dai-me o dom da remissão, antes do dia do juízo. Gemo e choro como réu, o meu rosto cora de vergonha, perdoai-me, ó Deus. Lembrai-vos de nós, Senhor. Já que absolvestes Madalena e escutastes o pedido do bom ladrão, eu me encho de esperança. Mesmo que não mereça ser ouvido, sei que sois bom e misericordioso: livrai-me, Senhor, do fogo eterno. Lembrai-vos de nós, Senhor. Colocai-me junto com as ovelhas, separai-me dos cabritos, ponde-me à vossa destra. Se os malditos, confundidos, serão lançados ao fogo destruidor, que me chameis a estar com os vossos benditos. Lembrai-vos de nós, Senhor. O meu coração está reduzido a cinzas, por isso rogo-vos, Senhor, suplicante e humilde, que não me abandoneis no meu fim. Será um dia de lágrimas aquele dia, em que do pó do qual foi feito, o homem se erguerá para ser julgado. Nesse dia, lembrai-vos de nós, Senhor. Sacerdote: Perdoai ó Deus, piedoso Jesus, os nossos irmãos defuntos e dai-lhes o repouso que para eles preparastes nas moradas eternas. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém Homilia do Mons. José Maria – Finados Rezar pelos mortos A comemoração de Todos os Fiéis Defuntos coloca toda a Igreja diante do mistério da morte. É um dia dominado pela saudade afetuosa das pessoas falecidas que nós amávamos quando vivas. No dia 02 de novembro a Igreja convida-nos, com maior insistência, a rezar e a oferecer sufrágios pelos fiéis defuntos do Purgatório. Com esses nossos irmãos, que “ também, participaram da fragilidade própria de todo o ser humano, sentimos o dever- que é ao mesmo tempo uma necessidade do coração – de oferecer-lhes a ajuda afetuosa da nossa oração, a fim de que qualquer eventual resíduo de debilidade humana, que ainda possa adiar o seu encontro feliz com Deus, seja definitivamente apagado” ( S. João Paulo II, no Cemitério em Madri, 02/11/1982). Nós cristãos, devemos crer que nossos mortos vivem num sentido bem verdadeiro e pleno: vivem “em Deus”. “As almas dos justos estão na mão de Deus , diz a Escritura, nenhum tormento os tocará” ( Sb 3,1). A coisa mais útil que podemos fazer enquanto meditamos a Palavra de Deus não é, portanto, falar dos mortos, mas falar da morte. A morte, ao invés, nos toca de perto a todos. Diante dela somos radicalmente iguais, todos indefesos, como crianças que na escuridão da noite, sozinhas na grande cama dos pais, medrosas se apertam entre si. O que perpassa todos os textos bíblicos da comemoração dos Fiéis Defuntos é a esperança da vida que nasce da morte, a partir do mistério pascal de Cristo Jesus. Em Cristo Jesus abre-se uma nova perspectiva, onde a morte já não é mais o fim fatídico e desesperador, mas a passagem para uma realidade nova de plenitude de vida em Deus. A fé no Cristo resuscitado transforma a vida do cristão. A morte já não é mais o fim de todas as coisas. Ela é, antes, uma porta, uma passagem para uma realidade nova. O Cristo vivo garante a vida para sempre ( cf. Jó 19,1.23-27; Rm 5, 5-11; Jo 6, 37-40). A morte será eliminada definitivamente em Cristo Jesus ( cf. Is 25, 6-9; Rm 8, 14-23; Mt 25, 31-46). A Igreja vive a esperança da glória em Cristo Jesus ( cf. Sb 3, 1-9; Ap 21, 1-7; Mt 5, 1-12). Ao perpassar os textos bíblicos vemos que a morte do Cristo transforma-se num despertar para a vida eterna feliz em Deus. Para quem acreditou em Deus e O serviu, a morte não é um salto no vazio, mas para os braços de Deus: é o encontro pessoal com Ele, para habitar com Ele no amor e na alegria da sua amizade. O cristão autêntico não teme, por isso, a morte; pelo contrário: considerando que, enquanto vivemos na terra “vivemos longe do Senhor” , repete São Paulo: “ desejamos sair deste corpo para habitar com o Senhor” (2Cor 5, 6.8). Não se trata de exaltar a morte, mas considerá-la como realmente é no projeto de Deus: o nascimento para a vida eterna. Esta visão serena e otimista da morte fundamenta-se na fé em Cristo e na nossa pertença a Ele. Todos os homens foram entregues a Cristo e Ele os redimiu com o preço do Seu sangue. Se aceitarem pertencer-Lhe e viverem na fé e na prática das boas obras, em conformidade com o Evangelho, podem ter a certeza de serem contados entre os “Seus” e, como tais, ninguém os poderá arrancar da Sua mão, nem sequer a morte. “Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor” ( Rm 14,8). Somos do Senhor porque nos redimiu e incorporou em Si, porque vivemos n’Ele e para Ele pela graça e pelo amor; se somos Seus na vida, continuaremos a sê-lo na morte. “ Ele transformará o nosso corpo mortal à imagem de seu corpo glorioso” ( Cânon III). Sem a ressurreição, a mesma fé seria vã ( 1Cor 15,14) e nós não poderíamos fazer outra coisa, diante da morte, do que “ afligir-se como os outros que não tem esperança” ( 1Ts 4,3). Na leitura bíblica ( Jó 19,25-27), ouvimos a voz de Jó que dizia: “ Eu sei que o meu redentor está vivo e que, por último, se levantará sobre o pó; e depois que tiverem destruído esta minha pele, na minha carne verei a Deus. Aquele que eu vir será para mim, aquele que os meus olhos contemplarem não será um estranho”. Depois de Cristo algo mudou para melhor: nós dizemos: Com minha carne- e não sem ela- verei o meu Deus. Desde sempre a Igreja rezou pelos mortos ( Cf.2 Mac 12, 43-44). Mons. José Maria Pereira PISTAS: 1) O povo dá mais importância à oração pelos familiares falecidos do que à celebração dos santos gloriosos. Acha que os parentes falecidos lhe estão mais próximos e precisam mais de oração... Por isso, Finados ganha de Todos os Santos. Também, o povo sofrido é mais sensível ao pensamento do sofrimento e da morte do que ao da glória. Glória, nunca conheceu, sofrimento, sim. (Por isso, celebra mais a Sexta-feira Santa que a Páscoa da Ressurreição!) EXCURSUS: NORMAS DA INTERPRETAÇÃO EVANGÉLICA A interpretação deve ser fácil, tirada do que é o evangelho: boa nova. - Os evangelhos são uma condescendência, um beneplácito, uma gratuidade, um amor misericordioso de Deus para com os homens. Presença amorosa e gratuita de Deus na vida humana. Interpretação errada do evangelho: - Um chamado à ética e à moral em que se pede ao homem mais que uma predisposição, uma série de qualidades para poder ser amado por Deus. Consequências: - O evangelho é um apelo para que o homem descubra a face misericordiosa de Deus [=Cristo] e se entregue de um modo confiante e total nos braços do Pai como filho que é amado.
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