ACESSO À PÁGINA DE ENTRADA DO SITE! Brasil... Meu Brasil brasileiro... NPD Sempre com você... QUE DEUS NOS ABENÇOE!
ESPECIALIDADE EM FAZER AMIGOS
AME SUA PÁTRIA!
Voltar para Home Contato Mapa do Site Volta página anterior Avança uma página Encerra Visita

NADA PODE DETER O BRASIL, O BRASIL SOMOS NÓS!

 
Guia de Compras e Serviços


Voltar


Recomende


Envie para amigos


Imprimir

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VOLTA AO TOPO DA PÁGINA...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VOLTA AO TOPO DA PÁGINA...

LIDERANDO COM MOTIVAÇÃO

* por Tom Coelho

* Tom Coelho, com formação em Economia pela FEA/USP, Publicidade pela ESPM/SP, especialização em Marketing pela MMS/SP e em Qualidade de Vida no Trabalho pela FIA-FEA/USP, é empresário, consultor, professor universitário, escritor e palestrante. Diretor da Infinity Consulting e Diretor Estadual do NJE/Ciesp. Contatos através do e-mail atendimento@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br.

Acompanhe a seguir entrevista concedida por Tom Coelho à jornalista Patrícia Bispo, Editora de Conteúdo do Portal RH.COM.BR..

RH.COM.BR - Saber liderar é algo que nasce com a pessoa ou é possível aprender a ser líder?

Tom Coelho - Todos temos características inatas e outras que podem ser desenvolvidas. O mesmo se dá com a liderança. Algumas pessoas nascem com este perfil e podem exercê-lo, desenvolvê-lo ou até negligenciá-lo, de acordo com os estímulos que recebe. Mas a liderança pode ser ensinada, porque é uma técnica e uma arte. Liderança é o processo de influenciar pessoas para obtenção de resultados em benefício de uma coletividade.

RH - Como é possível trabalhar e aprimorar a liderança?

Tom Coelho - A liderança tem evoluído ao longo da história da humanidade. Vou basear-me nos estudos de Jean Lipman-Blumen para ilustrar este conceito. Num primeiro momento, que podemos chamar de "Era Física", os líderes eram intrépidos, fortes e tinham como objetivo conduzir seus seguidores. Num segundo estágio, a "Era Geopolítica", os líderes adotaram postura autoritária legitimada na defesa de suas ideologias e fronteiras geográficas. Vivemos na "Era da Interdependência", comandada por um novo tipo de líder com competências para identificar e capitalizar aspectos comuns capazes de unir as pessoas. O que importa hoje não é a pessoa, mas a causa. O aprimoramento da liderança deve considerar esta sinalização.

RH - Atualmente, quais as principais características que o mercado procura no líder?

Tom Coelho - Estudo realizado em novembro de 2002, pela Fundação Dom Cabral, indicou que o mercado procura líderes orientados para o resultado, com capacidade para trabalhar em equipe, dotados de pensamento sistêmico - visão do todo, comunicabilidade, bons negociadores e com perfil empreendedor. Mas o mesmo estudo aponta que o perfil encontrado corresponde a profissionais orientados, sim, para o resultado, mas que valorizam garra, ambição e capacidade de por a "mão na massa". Isso demonstra claramente que o mercado e os executivos têm os mesmos objetivos, mas não compactuam dos mesmos meios para atingi-los. Os profissionais adotam um discurso de trabalho em equipe, mas permanecem individualistas em seu âmago.

RH - Uma grande cobrança que tem sido feita ao líder é que ele mantenha sua equipe sempre motivada. Qual a relação existente entre liderança e motivação?

Tom Coelho - Vamos partir do princípio fundamental de que a motivação é um processo intrínseco, endógeno, unipessoal. Assim, o líder pode atuar como facilitador, como um agenciador deste processo, estimulando seus colaboradores. O cerne da questão é a falta de comprometimento das pessoas com os propósitos e os valores das suas empresas. E isso acontece porque tais aspectos não são compartilhados. Todos estamos cansados de encontrar empresas cuja carta de valores está afixada na parede da recepção, numa placa de metal nobre com letras douradas, mas nenhum, absolutamente nenhum funcionário, sabe dizer ou pratica o que ali está escrito. Por favor, rasguem todas estas cartas, destruam todas estas placas e convoquem seus funcionários a reescreverem visão, missão e valores de sua empresa. Juntos.

RH - Como podemos identificar uma liderança motivacional?

Tom Coelho - Harry Truman dizia que um líder é alguém com a habilidade de levar outras pessoas a fazerem o que elas não querem e, ainda, gostarem disso. Penso que esta frase define bem o que seja um líder motivacional. Alguém capaz de conduzir um grupo com igual empenho e entusiasmo pelo mesmo objetivo. Alguém capaz de vislumbrar e desenvolver qualidades extraordinárias em pessoas comuns, alocando-as nas funções certas - aquelas em que podem exercer seus talentos. Enfim, alguém capaz de inspirar as pessoas.

RH - É muito difícil encontrar líderes que valorizem a motivação?

Tom Coelho - O mundo corporativo nunca esteve tão concorrencial quanto agora. As empresas de sucesso do passado habitam, em sua maioria, os livros de história. A mundialização da economia impôs a necessidade de decisões rápidas e de resultados imediatos. A panacéia pela linha azul no balanço e pelo crescimento continuado, as fusões e as incorporações, os lucros dos acionistas estão eliminando a humanização das empresas. Há quem defenda a tese de que no ambiente de trabalho não se deve abordar temas de ordem pessoal e familiar, estou falando de Judith Mair, de uma agência de publicidade da Alemanha, autora do livro "Chega de Diversão", como se isso fosse possível e recomendável considerando-se que um trabalhador comum passa ao menos doze horas diárias envolvido com seu trabalho. Não faltam líderes que valorizem a motivação. Faltam empresas que o façam.

RH - Existem regras para ser um líder motivador?

Tom Coelho - As regras são compartilhar o poder, a informação, o compromisso e o resultado. O bom líder sabe que sempre tem algo a aprender. Por isso, cultiva a humildade. Ele mantém sua equipe informada, planeja estrategicamente e define táticas em conjunto. Comemora o sucesso e debate o fracasso. O limite é a tênue fronteira na qual o relacionamento interpessoal propositivo passa a ser visto como abertura para permissividade.

RH - Por trás de uma equipe motivada sempre existe um bom líder ou vice-versa?

Tom Coelho - Acredito na primeira assertiva. Boas equipes com uma liderança fraca ou se desintegram ou têm a liderança substituída. Já um bom líder é capaz de transformar discórdia em união, apatia em entusiasmo, prejuízo em lucro, ressentimento em sorriso. Mas não existem líderes solitários. Se o líder está só, na verdade não está liderando ninguém.

RH - Como a área de RH pode trabalhar, para que os líderes tornem-se agentes multiplicadores da motivação?

Tom Coelho - Abandonando os conceitos de chefia, supervisão e gerência. São todos cargos com ênfase na tarefa ou no produto, muito preocupados com organização e controle, remetendo a uma orientação para fazer certo as coisas, ou seja, doing things right. O líder, por sua vez, tem ênfase na estratégia, em alinhar pessoas com a visão, em estruturar e ajustar a organização à dinâmica do jogo corporativo, remetendo a uma orientação para fazer as coisas certas, ou seja, doing the right things.

RH - A pesquisa de clima organizacional é o melhor recurso para avaliar a motivação?

Tom Coelho - A pesquisa de clima é um bom recurso, mas deve ser muito bem conduzida para não se mostrar tendenciosa. O segredo está em abordar não apenas a percepção dos colaboradores em relação à companhia e aos demais colegas, mas também seus anseios pessoais. Quando se alinha vida pessoal e profissional, a motivação dá-se por conseqüência.

22/12/2004


.

Voltar
Página Inicial | Arte e Cultura | Literatura | Religião | BOLETIM MENSAL

Parceiros | Política de Privacidade | Contato | Mapa do Site
VOLTA AO TOPO DA PÁGINA...
Design DERMEVAL NEVES - © 2003 npdbrasil.com.br - Todos os direitos reservados.