ROTEIRO HOMILÉTICO
Caríssimos Irmãos e Irmãs Religiosas, Sacerdotes, Diáconos, Catequistas, Agentes de Pastorais, Ministros e Ministras,
Leigos e todas as pessoas envolvidas no trabalho de evangelização:
ATENÇÃO: Não guardamos arquivos dessa página. Toda semana ela é substituída e atualizada. Quem desejar arquivar o que está publicado aqui deverá imprimir ou salvar a página em seus arquivos.
Aqui no site NPDBRASIL, normalmente nós utilizamos como fonte de informação o Roteiro Homilético do site PRESBÍTEROS - Um site de referência para o Clero Católico e também o Roteiro Homilético da Editora Paulus, publicado na revista Vid Pastoral, pois queremos ajudar na evangelização de todos. Deus abençoe a todos vocês que nos motivam a superar todas as dificuldades que surgem em nossos caminhos a serviço de Deus Pai Todo Poderoso e Nosso Senhor Jesus Cristo.
Visitem o site PRESBÍTEROS - http://www.presbiteros.com.br, com visual moderno e excelente conteúdo de formação evangelizadora. Toda pessoa envolvida com o serviço de evangelização deve visitar este site com frequência.
Também usamos parte das páginas de Liturgia do site dos Padres Dehonianos de Portugal: http://www.dehonianos.org o qual aconselhamos visitar também para encontrar excelente material de estudos.
Revista VIDA PASTORAL: Conheça e utilize esta maravilhosa revista nos trabalhos de evangelização em sua Paróquia ou Pastoral. Você pode ler a revista na versão digital mais abaixo ou a versão on-line pelo link: http://vidapastoral.com.br/ escolhendo os temas que deseja ler ou estudar. Você tem ainda a opção de baixar a revista para seu computador, caso não possa estar conectado o tempo todo. A revista Vida Pastoral contém instruções e orientações extremamente valiosas para o trabalho de evangelização e compreensão da Palavra de Deus!
Veja também mais abaixo como assinar os Periódicos da Paulus: O DOMINGO, O DOMINGO - PALAVRA e outros, além de muitas ofertas de excelentes livros.
Ao visitar o site da Paulus, procure também pelos outros periódicos O DOMINGO - CRIANÇAS, LITURGIA DIÁRIA e LITURGIA DIÁRIA DAS HORAS. Aproveite e leia também os excelentes artigos colocados à sua disposição. Faça do seu momento à frente do computador o seu tempo para enriquecer seus conhecimentos e desenvolver melhor sua espiritualidade. Não permita deixar-se idiotizar pela maioria do conteúdo perverso que se permeia por aí... Lembre-se: Vigiai e Orai!
Uma outra sugestão para que você possa entender melhor os tempos litúrgicos é visitar a página de Liturgia do site da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes - http://www.pnslourdes.com.br/formacao/formacao-liturgica/ ou se preferir, pode ler ou baixar um documento especial com explicação do Ano Litúrgico, acesse o link: http://www.pnslourdes.com.br/arquivos/ANO_LITURGICO.pdf.
Desejamos a todos uma feliz e santa semana, na Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo!
Dermeval Neves
NPDBRASIL - UMA COMUNIDADE A SERVIÇO DA EVANGELIZAÇÃO
31.10.2021
31º Domingo do Tempo Comum — ANO B
(VERDE, GLÓRIA, CREIO – III SEMANA DO SALTÉRIO)
__ "Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor" __
CLIQUE AQUI PARA VER O ROTEIRO HOMILÉTICO DO DOMINGO ANTERIOR
Ambientação:
Sejam bem-vindos amados irmãos e irmãs!
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: ... Não publicado ainda ...
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Irmãos e irmãs, esta Eucaristia que agora iniciamos é manifestação do nosso amor a Deus. Viemos aqui para louvá-lo e bendizê- lo e isso para nós é prazer, dever e fonte de salvação. Mas também daqui sairemos desejando viver do amor que recebemos e manifestá-lo aos irmãos, especialmente àqueles mais necessitados.
Sintamos o júbilo real de Deus em nossos corações e cheios dessa alegria divina entoemos alegres cânticos ao Senhor!
ATENÇÃO: Se desejar, você pode baixar o folheto desta missa em:
Folheto PULSANDINHO (Diocese de Apucarana-PR):
não publicado ainda...
Folheto "O POVO DE DEUS" (Arquidiocese de São Paulo):
https://arquisp.org.br/sites/default/files/folheto_povo_deus/ano-45-b-59-31-domingo-do-tempo-comum.pdf
TEMA
JESUS ENSINA O GRANDE MANDAMENTO
Créditos: Utilizamos aqui parte do texto da Revista Vida Pastoral da Editora Paulus (clique aqui para acessar a página da revista no site da Paulus- A autoria do Roteiro Homilético da Paulus pertence aos diversos renomados escritores e estudiosos da Palavra de Deus que prestam serviços à Editora. Visitem a página da Revista Vida Pastoral e acompanhem os diversos temas ali publicados.
Introdução da Revista Vida Pastoral
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Introdução do Portal Dehonianos
A liturgia do 31° Domingo do Tempo Comum diz-nos que o amor está no centro da experiência cristã. O caminho da fé que, dia a dia, somos convidados a percorrer, resume-se no amor Deus e no amor aos irmãos - duas vertentes que não se excluem, antes se complementam mutuamente.
A primeira leitura apresenta-nos o início do "Shema' Israel" - a solene proclamação de fé que todo o israelita devia fazer diariamente. É uma afirmação da unicidade de Deus e um convite a amar a Deus com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças.
O Evangelho diz-nos, de forma clara e inquestionável, que toda a experiência de fé do discípulo de Jesus se resume no amor - amor a Deus e amor aos irmãos. Os dois mandamentos não podem separar-se: "amar a Deus" é cumprir a sua vontade e estabelecer com os irmãos relações de amor, de solidariedade, de partilha, de serviço, até ao dom total da vida. Tudo o resto é explicação, desenvolvimento, aplicação à vida prática dessas duas coordenadas fundamentais da vida cristã.
A segunda leitura apresenta-nos Jesus Cristo como o sumo-sacerdote que veio ao mundo para cumprir o projeto salvador do Pai e para oferecer a sua vida em doação de amor aos homens. Cristo, com a sua obediência ao Pai e com a sua entrega em favor dos homens, diz-nos qual a melhor forma de expressarmos o nosso amor a Deus.
O texto abaixo foi extraído do periódico da Editora Paulus - O Domingo.
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O Domingo
É um semanário litúrgico-catequético que tem a missão de colaborar na animação das comunidades cristãs em seus momentos de celebração eucarística. Ele é composto pelas leituras litúrgicas de cada domingo, uma proposta de oração eucarística, cantos próprios e adequados para cada parte da missa.
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O MANDAMENTO MAIS IMPORTANTE
Por causa da nossa condição humana marcada pela finitude, há qualquer coisa em nós que tem sede do eterno. Sabemos que um dia tudo passará – “céus e terra passarão” – e nós também passaremos. Com a pandemia do coronavírus e tantas outras doenças, a morte tem se tornado a manchete cotidiana. Por isso, a vida nos põe à prova todo dia. Não vale a pena perder tempo, em nossa curta travessia, com ideias fixas e mente orgulhosa.
O Evangelho de hoje ensina que o propósito da verdadeira religião é nos religar ao eterno. É nos tornar amorosos. A religião jamais deveria nos sufocar. Se temos a garantia, pela fé, de que, quando tudo isso terminar, seremos plenamente felizes no céu, pela fé também sabemos que o céu começa agora.
O céu é amar. Trata-se daquele amor ágape, que ama sem esperar nada em troca. Quem ama não perde tempo com o ódio, porque o ódio é a ruína. O verdadeiro sentido da existência consiste no amor. É o amor que faz nossos olhos brilhar, mesmo diante de pessoas tóxicas e um mundo cinzento. Uma vida sem amor não tem gosto nem graça.
O amor de Jesus, porém, é ação. Isso vale para todas as instâncias da vida e, especialmente, para a vivência religiosa. “Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos”, exorta o Papa Francisco (EG 49).
Quem ama não se permite insensibilidade e frieza. O mundo, por vezes, faz jogo sujo para nos anestesiar diante de realidades que nos pedem atitude. O amor não tolera inércia diante do outro humilhado na própria carne por ser pobre, migrante, encarcerado ou diferente.
Nosso modelo de amor é Jesus Cristo. Ele passou pelo mundo fazendo o bem a todos, sobretudo aos mais indefesos e considerados por muitos desmerecedores de amor. Nele, Deus estabeleceu conosco um laço de amor tão forte, que ninguém é capaz de desfazê-lo.
Pe. Antonio Iraildo Alves de Brito, ssp
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O Domingo – Palavra
A missão deste periódico é celebrar a presença de Deus na caminhada do povo e servir as comunidades eclesiais na preparação e realização da Liturgia da Palavra. O “Culto Dominical” contêm as leituras litúrgicas de cada domingo, proposta de reflexão, cantos do hinário litúrgico da CNBB e um artigo que contempla proposto pela liturgia do dia ou acontecimento eclesial.
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O MANDAMENTO MAIS IMPORTANTE
Por causa da nossa condição humana marcada pela finitude, há qualquer coisa em nós que tem sede do eterno. Sabemos que um dia tudo passará – “céus e terra passarão” – e nós também passaremos. Com a pandemia do coronavírus e tantas outras doenças, a morte tem se tornado a manchete cotidiana. Por isso, a vida nos põe à prova todo dia. Não vale a pena perder tempo, em nossa curta travessia, com ideias fixas e mente orgulhosa.
O Evangelho de hoje ensina que o propósito da verdadeira religião é nos religar ao eterno. É nos tornar amorosos. A religião jamais deveria nos sufocar. Se temos a garantia, pela fé, de que, quando tudo isso terminar, seremos plenamente felizes no céu, pela fé também sabemos que o céu começa agora.
O céu é amar. Trata-se daquele amor ágape, que ama sem esperar nada em troca. Quem ama não perde tempo com o ódio, porque o ódio é a ruína. O verdadeiro sentido da existência consiste no amor. É o amor que faz nossos olhos brilhar, mesmo diante de pessoas tóxicas e um mundo cinzento. Uma vida sem amor não tem gosto nem graça.
O amor de Jesus, porém, é ação. Isso vale para todas as instâncias da vida e, especialmente, para a vivência religiosa. “Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos”, exorta o Papa Francisco (EG 49).
Quem ama não se permite insensibilidade e frieza. O mundo, por vezes, faz jogo sujo para nos anestesiar diante de realidades que nos pedem atitude. O amor não tolera inércia diante do outro humilhado na própria carne por ser pobre, migrante, encarcerado ou diferente.
Nosso modelo de amor é Jesus Cristo. Ele passou pelo mundo fazendo o bem a todos, sobretudo aos mais indefesos e considerados por muitos desmerecedores de amor. Nele, Deus estabeleceu conosco um laço de amor tão forte, que ninguém é capaz de desfazê-lo.
Pe. Antonio Iraildo Alves de Brito, ssp
O texto abaixo foi extraído do periódico da Editora Paulus - O Domingo - Crianças.
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O Domingo – Crianças
Este semanário litúrgico-catequético propõe, com dinamicidade, a vivência da missa junto às crianças. O folheto possui linguagem adequada aos pequenos, bem como ilustrações e cantos alegres para que as crianças participem com prazer e alegria da eucaristia. Como estrutura, “O Domingo-Crianças” traz uma das leituras dominicais, o Evangelho do dia e uma proposta de oração eucarística.
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MISSA DO 31º DOMINGO DO TEMPO COMUM
No Reino anunciado por Jesus, todos são chamados a gravar no coração o mandamento do amor. Esta Eucaristia nos ajude a amar o Senhor com todas as nossas forças e nosso próximo como a nós mesmos. Neste dia nacional da juventude, encerrando o mês missionário, recordemos todos os jovens e também todas as pessoas comprometidas com a missão de servir para que o Reino de Deus cresça entre nós.
APRENDENDO COM O YOUCAT
(Catecismo para crianças)
O amor a Deus transforma nosso coração para amarmos o próximo como a nós mesmos.
RITOS INICIAIS
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II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
Liturgia da Palavra
Primeira Leitura
Monição: ..................
Deuteronômio 6,2-6
Leitura do livro do Deuteronômio Moisés falou ao povo dizendo: 2 "Temerás o Senhor teu Deus, observando durante toda a vida todas as suas leis e os seus mandamentos que te prescrevo, a ti, a teus filhos e netos, a fim de que se prolonguem os teus dias. 3 Ouve, Israel, e cuida de os pôr em prática, para seres feliz e te multiplicares sempre mais, na terra onde corre leite e mel, como te prometeu o Senhor, o Deus de teus pais. 4 Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor. 5 Amarás O Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. 6 E trarás gravadas em teu coração todas estas palavras que hoje te ordeno".
— Palavra do Senhor!
— Graças a Deus.
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AMBIENTE
O Livro do Deuteronômio é aquele "livro da Lei" ou "livro da Aliança" descoberto no Templo de Jerusalém no 18° ano do reinado de Josias (622 a.C.) (cf. 2 Re 22). Neste livro, os teólogos deuteronomistas - originários do Norte (Israel) mas, entretanto, refugiados no sul (Judá) após as derrotas dos reis do norte frente aos assírios - apresentam os dados fundamentais da sua teologia: há um só Deus, que deve ser adorado por todo o Povo num único local de culto (Jerusalém); esse Deus amou e elegeu Israel e fez com ele uma Aliança eterna; e o Povo de Deus deve ser um único Povo, a propriedade pessoal de Jahwéh (portanto, não têm qualquer sentido as questões históricas que levaram o Povo de Deus à divisão política e religiosa, após a morte do rei Salomão).
Literariamente, o livro apresenta-se como um conjunto de três discursos de Moisés, pronunciados nas planícies de Moab. Pressentindo a proximidade da sua morte, Moisés deixa ao Povo uma espécie de "testamento espiritual": lembra aos hebreus os compromissos assumidos para com Deus e convida-os a renovar a sua aliança com Jahwéh.
O texto que hoje nos é proposto integra o segundo discurso de Moisés (cf. Dt 4,44- 28,68). Tanto pelo lugar que ocupa no livro, como pela sua importância, este segundo discurso de Moisés constitui o centro do Livro do Deuteronômio. Em linhas gerais, este discurso apresenta-se em três peças principais: uma introdução (cf. Dt 4,44-11,32), um código legal (cf. Dt 12,1-25,19) e uma conclusão (cf. Dt 26,1-28,68).
A primeira parte da introdução ao segundo discurso de Moisés (cf. Dt 4,44-9,5) oferece-nos uma apresentação do Decálogo (cf. Dt 5,1-33) - a Lei fundamental da Aliança estabelecida entre Deus e Israel, no Horeb - e, na seqüência, um conjunto de exortações ao Povo para que viva na fidelidade aos mandamentos (cf. Dt 6,1-9,5). O nosso texto é um extrato dessa exortação.
MENSAGEM
O texto começa com uma exortação a "temer" o Senhor e a cumprir todas as suas leis e mandamentos (vers. 2-3). A expressão "temer o Senhor" - muito freqüente no Antigo Testamento - traduz, por um lado, a reverência e o respeito e, por outro lado, a pronta obediência à vontade divina, a confiança inamovível no Deus que não falha, a humilde renúncia aos próprios critérios, a adesão incondicional à vontade de Deus, a aceitação plena das propostas e dos mandamentos de Deus. Na perspectiva do catequista deuteronomista autor deste texto, o crente ideal (o que "teme o Senhor"), é aquele que está disposto a renunciar à auto-suficiência e não aceita procurar a felicidade à margem das propostas de Deus; é aquele que, com total confiança, é capaz de se entregar nas mãos de Deus, de aceitar as suas indicações, de assumir os mandamentos do Senhor como caminho seguro e verdadeiro para chegar à vida em plenitude. Àquele que aceita viver no "temor do Senhor", o autor promete vida em abundância.
Na segunda parte do nosso texto (vers. 4-6), temos o conhecido "Shema' Israel" (assim denominado por causa das primeiras palavras hebraicas de Dt 6,4: "Escuta Israel"). É um texto central do judaísmo, que desde finais do séc. I é rezado diariamente, de manhã e de tarde, por todos os judeus piedosos. No universo religioso judaico, o verbo "escutar", aqui usado, define uma ação em três tempos: "ouvir" com os ouvidos, "acolher" no coração, "transformar em ação concreta" aquilo que se ouviu e que se acolheu.
O "Shema' Israel" começa com a afirmação solene da unicidade de Deus (vers. 4: "o Senhor é único"). O crente israelita deve ouvir e interiorizar esta realidade e atuar em conseqüência. Do seu horizonte fica, portanto, afastada qualquer possibilidade de adesão a outros deuses ou a outras propostas de salvação que não venham de Jahwéh.
Depois, vem a exigência de amar este Deus único com um amor sem divisão, um amor que implique a totalidade do homem (vers. 5: "amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todas as tuas forças"). Esse amor, interiorizado no coração e na alma do homem, deve depois traduzir-se na observância fiel dos mandamentos e preceitos da Aliança.
ATUALIZAÇÃO
• A afirmação da unicidade de Deus convida-nos, antes de mais, a equacionar a questão dos "outros deuses" a quem, tantas vezes, entregamos a condução da nossa vida. Por vezes, esquecemos que Deus é a coordenada fundamental à volta da qual deve construir-se toda a nossa existência e deixamos que o nosso coração se fixe em realidades efêmeras, nas quais pomos a nossa confiança, a nossa segurança e a nossa esperança (o dinheiro, o poder, o êxito, a realização profissional, a posição social, os títulos, as honras. Essas realidades, contudo, mesmo que sejam agradáveis e úteis, não podem servir de pedra angular na construção da nossa vida. Se as erigirmos em realidade fundamental e construirmos toda a nossa existência em função delas, tornamo-nos escravos. O verdadeiro crente, sem prescindir das realidades efêmeras, tem consciência de que só "o Senhor é o nosso Deus; o Senhor é único".
• Dizer que Deus é único, é dizer que Ele é o único e verdadeiro caminho para a vida em plenitude. Contudo, no nosso orgulho, convencemo-nos, por vezes, que a nossa realização e a nossa felicidade estão na concretização dos nossos projetos pessoais, dos nossos desejos egoístas, das nossas inclinações e paixões, à margem de Deus e das suas propostas. A isso, chama-se auto-suficiência. Prescindir de Deus e das suas indicações leva-nos, invariavelmente, a trilhar caminhos de egoísmo, de injustiça, de exploração, de sofrimento, de morte. Precisamos de interiorizar esta realidade: por nós próprios, sem Deus, contando apenas com as nossas frágeis forças, não conseguiremos encontrar o caminho da realização, da felicidade, da vida em plenitude.
• O nosso texto convida o crente a amar a Deus com um amor que implique a totalidade da vida do homem; ou, por outras palavras, convida o crente a viver no "temor do Senhor". Como é que deve expressar-se, em termos práticos, esse amor ao Senhor que nos vai no coração? É através de declarações solenes e ocas de boas intenções? É através de fórmulas fixas de oração que papagueamos de cor? É através de solenes ritos litúrgicos? O nosso amor ao Senhor deve, sobretudo, manifestar-se em gestos concretos que manifestem a nossa obediência incondicional aos seus planos, a nossa entrega total nas suas mãos, a nossa aceitação dos seus mandamentos e preceitos.
Subsídios:
1ª leitura: (Dt 6,2-6) O primeiro mandamento: o amor de Deus – Dt é mais do que uma coleção de leis, compilada cinco séculos depois do Êxodo. É uma teologia. Quer recordar ao povo que ele é propriedade de Javé. O povo, sedentarizado, se inclina mais para os “deuses da terra”, que devem dar a fecundidade, do que para Javé, que o tirou do Egito. Moisés (representado como profeta na tradição deuteronomista) grita aos ouvidos do povo, como se fosse surdo: “Ouve, Israel: Javé é nosso único Deus!” A frase tornou-se oração cotidiana dos judeus e resposta de Jesus à pergunta do primeiro mandamento. * 6,2-3 cf. Js 24,14; Pr 1,7; Jr 32,39; Ex 15,26; Lc 11,28 * 6,4-6 cf. Ex 3,14; Os 12,6; Am 4,13; 5,8; Mt 22,37 (Mc 12,29; Lc 10,27); Jr 31,33.
Salmo Responsorial
Monição: ..........................
SALMO RESPONSORIAL – 17/18
Eu vos amo, ó Senhor, porque sois minha força!
Eu vos amo, ó Senhor! Sois minha força,
Minha rocha, meu refúgio e salvador!
Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga,
Minha força e poderosa salvação.
Ó meu Deus, sois o rochedo que me abriga,
Sois meu escudo e proteção: em vós espero!
Invocarei o meu Senhor: a ele a glória!
E dos meus perseguidores serei salvo!
Viva o Senhor! Bendito seja o meu rochedo!
E louvado seja Deus, meu salvador!
Concedeis ao vosso rei grandes vitórias
E mostrais misericórdia ao vosso ungido.
Segunda Leitura
Monição: ...............................
Hebreus 7,23-28
Leitura da carta aos Hebreus Irmãos, 23 os sacerdotes da Antiga Aliança sucediam-se em grande número, porque a morte os impedia de permanecer. 24 Cristo, porém, uma vez que permanece para a eternidade, possui um sacerdócio que não muda. 25 Por isso ele é capaz de salvar para sempre aqueles que, por seu intermédio, se aproximam de Deus. Ele está sempre vivo para interceder por eles. 26 Tal é precisamente o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus. 27 Ele não precisa, como os sumos sacerdotes, oferecer sacrifícios em cada dia, primeiro por seus próprios pecados e depois pelos do povo. Ele já o fez uma vez por todas, oferecendo-se a si mesmo. 28 A Lei, com efeito, constituiu sumos sacerdotes sujeitos à fraqueza, enquanto a palavra do juramento, que veio depois da Lei, constituiu alguém que é Filho, perfeito para sempre.
- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
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AMBIENTE
Em Heb 6,20, o autor da Carta declara Jesus Cristo "sumo-sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec". Na seqüência, vai dedicar todo o capítulo 7 da Carta (cf. Heb 7,1-28) a explicar a sua afirmação.
Melquisedec é um personagem misterioso que aparece em Gn 14,18-20. Apresentado como rei e sacerdote de Salem (localidade desconhecida, que o Sal 76,3 identifica com Jerusalém), ele adora o Deus altíssimo, abençoa Abraão quando este regressa da guerra e oferece-lhe pão e vinho. Abraão, o antepassado dos sacerdotes levíticos, inclinar-se-á diante dele e pagar-lhe-á o dízimo. O Salmo 110, por sua vez, apresenta um rei da casa de David como o continuador do prestigioso Melquisedec ("o Senhor jurou" ao rei "e não voltará atrás: tu és sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedec" - Sal 110,4). A partir daqui, a figura de Melquisedec adquirirá uma clara conotação messiânica Após o Exílio na Babilônia, os judeus esperam ver surgir um salvador da descendência de David que reúna, como Melquisedec, o sacerdócio e a realeza. Os cristãos, inspirados por estas ideias, vão ler o mistério de Jesus a esta luz.
O autor da Carta aos Hebreus vai nesta linha. Na sua perspectiva, Jesus exerce um sacerdócio perfeito e eterno, que não se vincula ao sacerdócio de Levi (que é um sacerdócio exercido por homens pecadores, mortais e que se sucedem de geração em geração), mas que realiza o sacerdócio real do Messias davídico, sucessor de Melquisedec.
Na primeira parte do capítulo 7 da Carta, o autor resume a história de Melquisedec e afirma a superioridade do seu sacerdócio sobre o sacerdócio levítico (cf. Heb 7,11-10); na segunda, o autor demonstra que o sacerdócio novo de Cristo (na linha do sacerdócio de Melquisedec) é um sacerdócio perfeito e eterno, que veio substituir o sacerdócio levítico e abolir a antiga Lei (cf. Heb 7,11-28).
MENSAGEM
Uma das provas da superioridade do sacerdócio de Cristo é a sua duração eterna, que contrasta com a mudança contínua das gerações do sacerdócio levítico. Para o autor da Carta aos Hebreus, a multiplicidade e a alternância são sinônimos de imperfeição. Porque o sacerdócio de Cristo é eterno e a sua intercessão junto de Deus é contínua, ele assegura, de modo definitivo, a salvação do crente (vers. 23-25).
O autor termina a sua reflexão com uma espécie de hino (vers. 26-28), que resume toda a exposição anterior e que exalta as características do sacerdócio de Cristo. Ele é o sumo-sacerdote "santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus" (vers. 26), porque pertence à esfera do Deus santo.
Além disso, Ele não tem necessidade de oferecer todos os dias sacrifícios pelos pecados próprios e alheios, porque se ofereceu a Si próprio, de uma vez por todas, em sacrifício perfeito (vers. 27).
Em jeito de conclusão, o autor destaca, uma vez mais, o contraste entre a ordem imperfeita - que é a ordem da Lei e do sacerdócio levítico - e a ordem perfeita, prometida por Deus e realizada pelo sumo-sacerdote JesusoA.li, havia homens cheios de fragilidades e de debilidades; aqui, está o sumo-sacerdote eterno, que é Filho de Deus, que está junto de Deus e que intercede permanentemente pelos homens.
ATUALIZAÇÃO
• Na Carta aos Hebreus, Jesus Cristo é o sacerdote por excelência, que o Pai enviou ao mundo com a missão de convidar todos os homens a integrar a comunidade do Povo sacerdotal. Ora, Jesus Cristo cumpriu integralmente a missão que o Pai lhe confiou desde o primeiro instante da sua encarnação, Ele fez da sua vida uma escuta atenta do Pai e uma entrega total aos homens. Na obediência e na entrega de Cristo - que foi até ao dom total da vida, na cruz - ficou bem expresso o seu amor ao Pai. Cristo, com o exemplo da sua vida, diz-nos qual a melhor forma de expressarmos o nosso amor a Deus é na escuta atenta dos seus projetos e dos seus desafios, no acolhimento da sua Palavra e das suas propostas, na obediência aos seus mandamentos, no cumprimento incondicional da sua vontade, no dom da vida aos irmãos por amor, no testemunho corajoso dos seus valores e projetos, que nós expressamos, de forma privilegiada, esse amor a Deus que nos enche o coração.
• O autor da Carta aos Hebreus insiste, com freqüência, que o verdadeiro sacrifício, o sacrifício que Deus aprecia, o sacrifício que gera dinamismos de vida e de salvação, é aquele que Cristo ofereceu ao Pai: a sua própria vida, posta ao serviço do projeto de Deus e feita amor e serviço para os homens. Nós, os crentes, sempre preocupados em agradar a Deus e em render-Lhe o culto que Ele merece, esquecemos, por vezes, o óbvio: mais do que ritos majestosos, manifestações públicas de fé, solenes celebrações, Deus aprecia o dom de nós mesmos. O culto que Ele nos pede, o sacrifício que Ele aprecia e que há-de gerar vida nova para nós e para os que caminham ao nosso lado, é a obediência aos seus projetos e o amor aos irmãos.
• Cristo é, efetivamente, o sumo-sacerdote que está junto do Pai e que intercede continuamente por nós, como não se cansa de repetir o autor da Carta aos Hebreus. A consciência desse facto deve encher o nosso coração de paz, de esperança e de confiança: se Cristo intercede por nós, podemos encarar a vida de forma serena, com a consciência de que as nossas debilidades e fragilidades nunca nos afastarão, de forma definitiva, da comunhão com Deus e da vida eterna.
Subsídios:
2ª leitura: (Hb 7,23-28) Cristo, perfeição e plenitude do sacerdócio – O sacerdócio de Cristo (cf. dom. pass.) supera o sacerdócio levítico (do Templo), por ser Jesus sacerdote não na ordem de Abraão, mas de Melquisedec (Hb 5,6), que é anterior e, além disso, de origem “misteriosa”. Jesus é sacerdote não por geração, mas pela palavra de Deus, que é eterna, como é o sacerdócio de Jesus. Por ele, Deus criou a ordem salvífica definitiva: doravante, ele é o único mediador. – Hb 7,26-28 é uma recapitulação da obra salvífica de Cristo, o sumo sacerdote completamente adequado ao plano de Deus e às necessidades dos homens (cf. dom. pass.). * 7,23-25 cf. Sl 110[109],4; Rm 5,2; 8,34; Hb 4,14-16; 10,19 * 7,25-28 cf. Hb 9,25-28; 10,11-14; Rm 6,10; Hb 9,12.26.28; 10,10; 1Pd 3,18.
Aclamação ao Evangelho
Aleluia, aleluia, aleluia.
Quem me ama realmente guardará minha Palavra, e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo 14,23).
Evangelho
Monição: ........................
Marcos 12,28-34
— O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos. — Glória a vós, Senhor! Naquele tempo, 28 um mestre da Lei aproximou-se de Jesus e perguntou: "Qual é o primeiro de todos os mandamentos?" 29 Jesus respondeu: "O primeiro é este: Ouve, ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor. 30 Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e com toda a tua força! 31 O segundo mandamento é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo! Não existe outro mandamento maior do que estes". 32 O mestre da Lei disse a Jesus: "Muito bem, Mestre! Na verdade, é como disseste: ele é o único Deus e não existe outro além dele. 33 Amá-lo de todo o coração, de toda a mente e com toda a força, e amar o próximo como a si mesmo, é melhor do que todos os holocaustos e sacrifícios". 34 Jesus viu que ele tinha respondido com inteligência e disse: "Tu não estás longe do Reino de Deus". E ninguém mais tinha coragem de fazer perguntas a Jesus.
— Palavra da Salvação!
— Glória a Vós, Senhor!
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AMBIENTE
O Evangelho deste domingo situa-nos já em Jerusalém, no centro da cidade onde vão dar-se os últimos passos desse caminho que Jesus vem percorrendo, com os discípulos, desde a Galiléia.
O ambiente é tenso. Algum tempo antes, Jesus expulsara os vendilhões do Templo (cf. Mc 11,15-18), acusando os líderes judaicos de terem feito da "casa de Deus um covil de ladrões"; logo de seguida, contara a parábola dos vinhateiros homicidas (cf. Mc 12,1-12), acusando os dirigentes de se oporem, de forma continuada, à realização do plano salvador de Deus. Os líderes judaicos, convencidos de que Jesus era irrecuperável, tinham tomado decisões drásticas: Ele devia ser preso, julgado, condenado e eliminado. Fariseus, Herodianos (cf. Mc 12,13) e até saduceus (cf. Mc 12,18), procuram estender armadilhas a Jesus, a fim de O surpreender em afirmações pouco ortodoxas, que pudessem ser usadas em tribunal para conseguir uma condenação. As controvérsias sobre o tributo a César (cf. Mc 12,13-17) e sobre a ressurreição dos mortos (cf. Mc 12,18-27) devem ser situadas e compreendidas neste contexto.
Neste ambiente, aparece um escriba a perguntar a Jesus qual era o maior mandamento da Lei. Ao contrário de Mateus (cf. Mt 22,34-40), Marcos não considera, contudo, que a questão seja posta a Jesus para o embaraçar ou pôr à prova. O escriba que coloca a questão parece ser um homem sincero e bem-intencionado, genuinamente preocupado em estabelecer a hierarquia correta dos mandamentos da Lei.
De facto, a questão do maior mandamento da Lei não era uma questão pacífica e tornou-se, no tempo de Jesus, objeto de debates intermináveis entre os fariseus e os doutores da Lei. A preocupação em atualizar a Lei, de forma a que ela respondesse a todas as questões que a vida do dia a dia punha, tinha levado os doutores da Lei a deduzir um conjunto de 613 preceitos, dos quais 365 eram proibições e 248 ações a pôr em prática. Esta "multiplicação" dos preceitos legais lançava, evidentemente, a questão das prioridades: todos os preceitos têm a mesma importância, ou há algum que é mais importante do que os outros?
É esta a questão que é posta a Jesus.
MENSAGEM
Citando o primeiro versículo do "Shema' Israel", a grande profissão de fé que todo o judeu recitava no início e no fim do dia (cf. Dt 6,4-5), Jesus declara solenemente que o primeiro mandamento é o amor a Deus - um amor que deve ser total, sem divisões, feito de adesão plena aos projetos, à vontade, aos mandamentos de Deus (vers. 30: "com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças"). Como se achasse que a resposta não era suficiente, Jesus completa-a, imediatamente, com a apresentação de um segundo mandamento: "amarás o teu próximo como a ti mesmo" (trata-se de uma citação de Lv 19,18). Ou seja: o maior mandamento é o mandamento do amor; e esse mandamento fundamental concretiza-se em duas dimensões que se completam mutuamente - a do amor a Deus e a do amor ao próximo.
A originalidade deste sumário evangélico da Lei não está na idéia de amor a Deus e ao próximo, que são bem conhecidas do Antigo Testamento, a originalidade deste ensinamento está, por um lado, no fato de Jesus os aproximar um do outro, pondo-os em perfeito paralelo e, por outro, no fato de Jesus simplificar e concentrar toda a revelação de Deus nestes dois mandamentos.
A resposta de Jesus ao escriba não vai no sentido de estabelecer uma hierarquia rígida de mandamentos; mas superando o horizonte estreito da pergunta, situa-se ao nível das opções profundas que o homem deve fazer importante, na perspectiva de Jesus, não é definir qual o mandamento mais importante, mas encontrar a raiz de todos os mandamentos. E, na perspectiva de Jesus, essa raiz gira à volta de duas coordenadas: o amor a Deus e o amor ao próximo.
Portanto, o compromisso religioso (que é proposto aos crentes, quer do Antigo, quer do Novo Testamento) resume-se no amor a Deus e no amor ao próximo. Na perspectiva de Jesus, que é que isto quer dizer?
De acordo com os relatos evangélicos, Jesus nunca se preocupou excessivamente com o cumprimento dos rituais litúrgicos que a religião judaica propunha, nem viveu obcecado com o oferecimento de dons materiais a Deus. A grande preocupação de Jesus foi, em contrapartida, discernir a vontade do Pai e cumpri-la com fidelidade e amor. "Amar a Deus" é pois, na perspectiva de Jesus, estar atento aos projetos do Pai e procurar concretizar, na vida do dia a dia, os seus planos. Ora, na vida de Jesus, o cumprimento da vontade do Pai passa por fazer da vida uma entrega de amor aos irmãos, se necessário até ao dom total de si mesmo.
Assim, na perspectiva de Jesus, "amor a Deus" e "amor aos irmãos" estão intimamente associados. Não são dois mandamentos diversos, mas duas faces da mesma moeda. "Amar a Deus" é cumprir o seu projeto de amor, que se concretiza na solidariedade, na partilha, no serviço, no dom da vida aos irmãos.
Como é que deve ser esse "amor aos irmãos"? Este texto só explica que é preciso "amar o próximo como a si mesmo". As palavras "como a si mesmo" não significam qualquer espécie de condicionalismo, mas que é preciso amar totalmente, de todo o coração. Noutros textos neo-testamentários, porém, Jesus explica aos seus discípulos que é preciso amar os inimigos e orar pelos perseguidores (cf. Mt 5,43-48). Trata-se, portanto, de um amor sem limites, sem medida e que não distingue entre bons e maus, amigos e inimigos. Aliás, Lucas, ao contar este mesmo episódio que o Evangelho de hoje nos apresenta, acrescenta-lhe a história do "bom samaritano", explicando que esse "amor aos irmãos" pedido por Jesus é incondicional e deve atingir todo o irmão que encontrarmos nos caminhos da vida, mesmo que ele seja um estrangeiro ou inimigo (cf. Lc 10,25-37).
O escriba concorda plenamente com a resposta de Jesus. Para exprimir a sua aprovação, ele cita alguns passos da Bíblia Hebraica (cf. Dt 4,35 e Is 45,21; Dt 6,5; Lv 19,18; Os 6,6), que repetem, com palavras diversas, o que Jesus acabou de dizer. Diante do comentário inteligente do escriba, Jesus declara-lhe que não está "longe do Reino de Deus" (vers. 34). Este escriba é, sem dúvida, um homem justo, que observa a Lei, que estuda a Escritura e que procura lê-Ia e pô-Ia em prática; no entanto, para poder integrar a comunidade do Reino, falta-lhe acolher Jesus como o Messias libertador enviado por Deus com uma proposta de salvação e decidir-se a tornar-se seu discípulo (após a conversa com Jesus, este escriba continua no seu lugar; não há qualquer indicação de que ele se tivesse disposto a seguir Jesus).
ATUALIZAÇÃO
• Mais de dois mil anos de cristianismo criaram uma pesada herança de mandamentos, de leis, de preceitos, de proibições, de exigências, de opiniões, de pecados e de virtudes, que arrastamos pesadamente pela história. Algures durante o caminho, deixamos que o inevitável pó dos séculos cobrisse o essencial e o acessório; depois, misturamos tudo, arrumamos tudo sem grande rigor de organização e de catalogação e perdemos a noção do que é verdadeiramente importante. Hoje, gastamos tempo e energias a discutir certas questões que têm a sua importância (como o casamento dos padres, o sacerdócio das mulheres, o uso dos meios anticonceptivos, o que é ou não litúrgico, os problemas do poder e da autoridade, os pormenores legais da organização eclesial e continuamos a ter dificuldade em discernir o essencial na proposta de Jesus. O Evangelho deste domingo põe as coisas de forma totalmente clara: o essencial é o amor a Deus e o amor aos irmãos. Nisto se resume toda a revelação de Deus e a sua proposta de vida plena e definitiva para os homens. Precisamos de rever tudo, de forma a que o lixo acumulado não nos impeça de compreender, de viver, de anunciar e de testemunhar o cerne da proposta de Jesus.
• O que é "amar a Deus"? De acordo com o exemplo e o testemunho de Jesus, o amor a Deus passa, antes de mais, pela escuta da sua Palavra, pelo acolhimento das suas propostas e pela obediência total dos seus projetos para mim próprio, para a Igreja, para a minha comunidade e para o mundo. Esforço-me, verdadeiramente, por tentar escutar as propostas de Deus, mantendo um diálogo pessoal com Ele, procurando refletir e interiorizar a sua Palavra, tentando interpretar os sinais com que Ele me interpela na vida de cada dia? Tenho o coração aberto às suas propostas, ou fecho-me no meu egoísmo, nos meus preconceitos e na minha auto-suficiência, procurando construir uma vida à margem de Deus ou contra Deus? Procuro ser, em nome de Deus e dos seus planos, uma testemunha profética que interpela o mundo, ou instalo-me no meu cantinho cômodo e renuncio ao compromisso com Deus e com o Reino?
• O que é "amar os irmãos"? De acordo com o exemplo e o testemunho de Jesus, o amor aos irmãos passa por prestar atenção a cada homem ou mulher com quem me cruzo pelos caminhos da vida (seja ele branco ou negro, rico ou pobre, nacional ou estrangeiro, amigo ou inimigo), por sentir-me solidário com as alegrias e sofrimentos de cada pessoa, por partilhar as desilusões e esperanças do meu próximo, por fazer da minha vida um dom total a todos. O mundo em que vivemos precisa de redescobrir o amor, a solidariedade, o serviço, a partilha, o dom da vida. Na realidade, a minha vida é posta ao serviço dos meus irmãos, sem distinção de raça, de cor, de estatuto social? Os pobres, os necessitados, os marginalizados, os que alguma vez me magoaram e ofenderam, encontram em mim um irmão que os ama, sem condições?
• É fundamental que tenhamos consciência de que estas duas dimensões do amor - o amor a Deus e o amor aos irmãos - não se excluem nem estão em confronto uma com a outra. Amar a Deus é cumprir a sua vontade e os seus projetos; ora, a vontade de Deus é que façamos da nossa vida um dom de amor, de serviço, de entrega aos irmãos - a todos os irmãos com quem nos cruzamos nos caminhos da vida. Não se trata entre optar por rezar ou por trabalhar em favor dos outros, entre estar na igreja ou estar a ajudar os pobres; trata-se é de manter, dia a dia, um diálogo contínuo com Deus, a fim de percebermos os desafios que Deus tem para nós e de lhes respondermos convenientemente, no dom de nós próprios aos irmãos.
• Como é que vivemos a nossa caminhada religiosa? Qual é, para nós, o elemento fundamental da nossa experiência de fé? Por vezes não estaremos a dar demasiada importância a elementos que não têm grande significado (as prescrições do culto e do calendário, os ritos exteriores, as regras do liturgicamente correto, as doações de dinheiro para as festas do santo padroeiro, as leis canônicas, as questões disciplinares, esquecendo o essencial, negligenciando o mandamento maior?
Subsídios:
Evangelho: (Mc 12,28b-34) O primeiro mandamento, e o segundo igual a ele – Depois de diversas perguntas capciosas (Mc 12,13; 12,18), Mc 12,28 coloca em cena um homem que parece interrogar Jesus com uma intenção reta, embora limitada: um escriba desejoso de saber qual mandamento Jesus considera o principal. Jesus responde com a primeira frase do Shemá Israel (“Ouve Israel”, cf. 1ª leitura): o amor de Deus. Todo judeu sabia isso: era sua oração cotidiana. Mas entre saber e viver... Porém, acrescenta Jesus, são dois os primeiros mandamentos: é preciso saber e viver também o amor ao próximo. O escriba entende, e chama Jesus de “Mestre”. * cf. Mt 22,34-40; Lc 10,25-28 * 12,29-30 cf. Dt 6,4-5; Lv 19,18 * 12,32-33 cf. Dt 4,35; 6,4-5; 1Sm 15,22; Am 5,21; Sl 40[39],7-9.
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Jerusalém é o lugar onde se deve manifestar o Messias, restaurando a Lei e a justiça em Israel. No centro dos ensinamentos de Jesus em Jerusalém (evangelho), dirigidos a diversos setores do judaísmo (cf. 11,27), está o ensinamento do primeiro mandamento. Como nas discussões anteriores, também aqui o ponto de partida é uma pergunta de um teólogo. A resposta de Jesus é, inicialmente, apenas um reflexo da teologia tradicional: responde citando as primeiras palavras do Shemá Israel, o texto de Dt 6 (1ª leitura) que introduz o resumo deuteronomista da Lei, fundamental para todo o judaísmo pós-exílico: a adoração suprema e exclusiva de Javé (o exílio babilônico era interpretado como sendo um castigo pedagógico por Israel e Judá terem negligenciado este preceito). Mas Jesus acrescenta imediatamente um segundo mandamento, colocando-o, junto com o primeiro, acima de todos os outros: o amor ao próximo (cf. Lv 19,18). E quando o teólogo repete suas palavras, mostrando-se verdadeiro discípulo, Jesus se dá por muito satisfeito: “Tu não estás longe do Reino de Deus”.
Até aí a versão de Mc. Mt e Lc dão um toque diferente. Mt, traumatizado pelo conflito entre a sinagoga e os cristãos, não menciona as palavras com que Jesus aprova o escriba... Lc acrescenta ao episódio a parábola do Bom Samaritano (Lc 10,29-37). A apresentação de Mc deixa entrever que Jerusalém não era tão ruim assim. Decerto, Jesus teve que reduzir ao silêncio as facções adversárias: os fariseus com os herodianos (12,13-17), os saduceus (12,18-27). Mas mesmo entre estes teólogos encontrou um discípulo (12,34). E os outros não mais ousavam interrogá-lo. Cada evangelista apresenta a tradição a seu modo. Mt acentua o testemunho missionário dos judeu-cristãos oprimidos por seus irmãos de sangue. Lc inclui no número dos “fiéis” pecadores e pagãos. Mc, até teólogos...
Outro problema: fora dos evangelhos, a tradição do supremo mandamento de Jesus só fala no amor ao próximo (Rm 13,8-10; Gl 5,14; Tg 2,8; cf. Jo 13,34 etc.), o que pode ser a tradição mais original. Em Mc, a tradição é mais complexa, elaborada em forma de discussão didática, explicitando o que é pressuposto na tradição simples: o amor a Deus. Ora, este pressuposto já não é tão evidente no mundo de hoje. Não apenas em certas formas de pensamento humanista ateu, mas também no materialismo implícito de nosso ambiente cultural reina o pressuposto de que, para “amar o próximo”, Deus é supérfluo. Ora, sempre há algum Deus, alguma instância suprema.
Se não for o Deus transcendente, que está acima de tudo, nos colocamos a nós mesmos em seu lugar. Então, pretendendo amar nossos semelhantes sem recorrer a Deus, terminamos amando a nós mesmos, nossos projetos, ideologias e utopias, ou meramente nossos escusos interesses pessoais, sob o pretexto de humanismo. Ser bonzinho para como próximo, quando isso vem ao encontro de nossos interesses, é fácil. Difícil é colocar nossa bondade para com os homens sob o critério de Deus, que pode ser diferente de nossa maneira inevitavelmente egocêntrica de ver. Amar o outro como Deus deseja, não como nos apraz, isto é que nos ensina o primeiro mandamento. Para amar nosso irmão autenticamente, devemos viver em busca de Deus, palavra última de todo o nosso ser.
Na 2ª leitura continua a cristologia sacerdotal de Hb. No próximo domingo teremos uma meditação mais expressa sobre o sacrifício de Cristo. Hoje se explicam os pressupostos: a perfeição deste sumo sacerdote, perfeição tanto na solidariedade humana quanto na pertença a Deus. Ele é o Filho do Deus eterno.
A oração do dia acentua o pressuposto do amor fraterno, que é a busca de Deus, a busca de servi-lo e assim realizar-se naquilo que ele nos oferece como salvação, suas “promessas”. A oração finalmenciona a eficácia do sacramento como primeira realização destas promessas: a comunhão com Cristo e os irmãos já é o céu na terra.
O GRANDE MANDAMENTO
No tempo de Jesus, com o intuito de levar até as pessoas leigas a “santidade” do templo, os fariseus empenhavam-se em ensinar códigos de comportamento para os que queriam ser perfeitos. Mas mesmo entre eles havia quem percebesse que era “do bom demais” e que todas essas regras, com suas contradições internas, podiam não ser o melhor meio para levar o povo à proximidade de Deus. Por isso, havia escribas e mestres da Lei que procuravam encontrar um mandamento único, que constituísse, senão o resumo, pelo menos uma expressão representativa da Lei toda. Algo que se pudesse citar enquanto se estivesse apoiado num único pé...
Ao chegar em Jerusalém, Jesus foi confrontado com semelhante pergunta. “Qual é o primeiro de todos os mandamentos?”, pergunta-lhe um escriba (evangelho). Jesus responde com a primeira frase da oração sinagogal: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é um só. Amarás o Senhor teu Deus de todo o coração, com toda a alma, com todo o entendimento e com todas as forças” – uma citação de Dt 6,4 (cf. 1ª leitura). Mas Jesus não pára aí; cita um segundo mandamento, que completa o primeiro: “Ama teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19,18). Pois quem ama a Deus não pode não amar seus filhos (1Jo 4,21).
Amar a Deus e ao próximo constitui o “duplo primeiro mandamento”, porque se não se passa por ele, os outros mandamentos não servem. Para entrar no caminho da justiça é preciso entrar pelo portão do amor a Deus e a seus filhos. Uma moral que não se ajuste desde o início com o amor a Deus e ao próximo não é vontade de Deus. Jesus mesmo nos dá um exemplo de como ler a moral a partir dessa porta de entrada. No Sermão da Montanha ele explica os mandamentos – “não matar”, “não cometer adultério”, “não jurar falso” – à luz da vontade do Pai, que é o amor aos filhos (Mt 5,21-48). Moral cristã só se concebe a partir do amor.
A moral proposta por Jesus não é moralismo mesquinho, apego escrupuloso à letra da Lei. Não é deixar de fazer o bem por medo de transgredir a letra da Lei. Já Platão e outros filósofos ensinaram que a Lei é apenas um indício; não é idêntica à realidade da vida. Só o amor consegue captar o sentido da vida como o Pai amoroso a concebeu. Quem ama não procura fazer apenas o mínimo que a letra exige, mas o máximo que o amor é capaz de fazer. Quem ama procura aquilo que corresponde mais ao amor que Deus nos mostrou e ao bem do irmão. A moral baseada no amor não é rigorista nem frouxa; é dinâmica.
Por isso, amar a Deus e a seus filhos não é coisa de meros sentimentos; é coisa prática. Significa optar por Deus e sua causa. Implica amar aos irmãos “com ações e em verdade” (1Jo 3,18). No Sermão da Montanha (Mt 5,43-45) e na parábola do bom samaritano (Lc 10,29-37), Jesus ensina que esse amor se torna próximo de qualquer necessitado e se estende a todos, inclusive aos inimigos (pois eles também são filhos do Deus que é Pai).
Amar a Deus e ao próximo... Objeta-se hoje que a segunda metade basta. É bem possível ser justo, ser ético, amar o próximo, sem se preocupar com esse invento da imaginação que se chama “deus”... Ora, não é Deus que é ilusão, mas pensar que se pode amar o irmão sem amar a Deus. Os grandes sistemas ateus destes últimos séculos no-lo ensinaram: capitalismo, marxismo, fascismo, neoliberalismo... Quando não é inspirado pela incansável busca de Deus, que está acima de todos, o amor se transforma em imposição tirânica. Quem não procura servir o Deus invisível e inefável – que mostra seu rosto em Jesus – termina procurando-se a si mesmo sob o pretexto de amar o irmão. Nada mais corriqueiro do que amar-se a si mesmo com o pretexto de amar ao outro.
(Parte do Roteiro Homilético foi elaborada pelo Pe. Johan Konings SJ – Teólogo, doutor em exegese bíblica, Professor da FAJE. Autor do livro "Liturgia Dominical", Vozes, Petrópolis, 2003. Entre outras obras, coordenou a tradução da "Bíblia Ecumênica" – TEB e a tradução da "Bíblia Sagrada" – CNBB. Konings é Colunista do Dom Total. A produção do Roteiro Homilético é de responsabilidade direta do Pe. Jaldemir Vitório SJ, Reitor e Professor da FAJE.)
III. PISTAS PARA REFLEXÃO:
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Sugestões para a homilia
ATENÇÃO: Na página do Evangelho do Dia aqui no NPDBRASIL, no final de cada Liturgia Diária você encontra mais 3 sugestões de Homilias Diárias. Veja também o Comentário Exegético e mais sugestões de Homilias no índice das Liturgias Dominicais na página Homilias e Sermões.
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ALGUMAS SUGESTÕES PRÁTICAS PARA O 31º DOMINGO DO TEMPO COMUM
(adaptadas de “Signes d’aujourd’hui”)
1. A LITURGIA MEDITADA AO LONGO DA SEMANA.
Ao longo dos dias da semana anterior ao 31° Domingo do Tempo Comum, procurar meditar a Palavra de Deus deste domingo. Meditá-Ia pessoalmente, uma leitura em cada dia, por exemplo, escolher um dia da semana para a meditação comunitária da Palavra: num grupo da paróquia, num grupo de padres, num grupo de movimentos eclesiais, numa comunidade religiosa, aproveitar, sobretudo, a semana para viver em pleno a Palavra de Deus.
2. BILHETE DE EVANGELHO.
Deus nunca se apresenta como concorrente do homem. Seria assim se disséssemos que é preciso amar Deus ou o próximo. Ora, o escriba que encontra Jesus diz "amar Deus de todo o coração e amar o seu próximo como a si mesmo vale mais que todas as oferendas e sacrifícios". Para não se ficar longe do reino de Deus, basta, pois, amar Deus e o seu próximo. Foi o testemunho deixado por Jesus: o seu amor pelo Pai levava-o a retirar-se para o monte para rezar, a erguer os olhos para o céu antes de fazer milagres, mas ao mesmo tempo ia ao encontro dos doentes, dos excluídos, dos pecadores, das multidões perdidas como ovelhas sem pastor. E depois, na cruz, vira-se para seu Pai, mas também para o ladrão crucificado ao seu lado, para Maria e João, para os verdugos que não sabiam o que faziam, dizia Ele. E não esqueçamos a palavra de João, que esclarece muito bem o duplo mandamento: aquele que diz "amo a Deus" e não ama o seu próximo é um mentiroso.
3. À ESCUTA DA PALAVRA.
À primeira vista, o vocabulário não pega! O amor não se impõe com golpes de leis! Porque dizer que o amor a Deus e ao próximo é o maior mandamento? Para os Judeus, a vontade de Deus exprime-se na Lei e tudo é visto a essa luz. A Lei é como que a encarnação da vontade de Deus. Então, Jesus respeita este escriba, que era um profissional da Lei, utilizando a mesma linguagem que ele. Mas começa por "escuta, Israel!'. É mais que um mandamento, é a afirmação fundamental da fé em Deus único. Mais ainda, este texto tornou-se a oração que os Judeus fiéis, ainda hoje, dizem três vezes por dia. É tão importante para os Judeus como o "Pai Nosso" para os cristãos. Deve ser, pois, meditada. Amar a Deus com todas as forças, com toda a mente, com toda a nossa força. Um amor verdadeiramente humano, o amor segundo a vontade de Deus. Jesus liga o amor a Deus e o amor ao próximo. O escriba compreendeu: este amor vale mais que todas as oferendas e sacrifícios, porque envolve todo o nosso ser. Ele é a vida.
4. PARA A SEMANA QUE SE SEGUE.
Amar com todo o coração. Que valem os nossos "amo-te"? Aproveitemos a interpelação deste domingo para refletir, nesta semana, na sinceridade das nossas palavras e dos nossos sentimentos. Dizer a alguém "amo-te", é verdadeiramente amá-lo com todo o seu coração, com toda a sua força, sem falhas?
LITURGIA EUCARÍSTICA
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RITOS FINAIS
Monição final: .................................
HOMILIAS FERIAIS
ATENÇÃO: Na página do Evangelho do Dia aqui no NPDBRASIL, no final de cada Liturgia Diária você encontra 3 sugestões de Homilias Diárias. Veja também o Comentário Exegético e mais sugestões de Homilias no índice das Liturgias Dominicais na página Homilias e Sermões.
31ª SEMANA
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Celebração e Homilia: .....................
Nota Exegética: .....................
Homilias Feriais: .....................
Sugestão Musical: .....................
UNIDOS PELA PALAVRA DE DEUS
PROPOSTA PARA ESCUTAR, PARTILHAR, VIVER E ANUNCIAR A PALAVRA NAS COMUNIDADES DEHONIANAS
Grupo Dinamizador:
P. Joaquim Garrido, P. Manuel Barbosa, P. José Ornelas Carvalho
Província Portuguesa dos Sacerdotes do Coração de Jesus (Dehonianos)
Rua Cidade de Tete, 10 - 1800-129 LISBOA - Portugal
Tel. 218540900 - Fax: 218540909
portugal@dehonianos.org - www.dehonianos.pt
CAMPANHA
DA VELA VIRTUAL DO SANTUÁRIO DE APARECIDA
CLIQUE AQUI, acenda uma vela virtual, faça seu pedido e
agradecimento a Nossa Senhora Aparecida pela sagrada intercessão
em nossas vidas!
QUE DEUS ABENÇOE
A TODOS NÓS!
Oh! meu Jesus, perdoai-nos,
livrai-nos do fogo do inferno,
levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente
as que mais precisarem!
Graças e louvores
se dê a todo momento:
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!
Mensagem:
"O Senhor é
meu pastor, nada me faltará!"
"O bem mais precioso que temos é o dia de
hoje! Este é o dia que nos fez o Senhor
Deus! Regozijemo-nos e alegremo-nos nele!".
( Salmos )
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